Conta o Luiz que os irmãos Elias e Alfredo guardam com o maior orgulho uma foto deles – de autoria do grande Zé Rosa – quando crianças, devidamente uniformizados, entrando em campo de mãos dadas com o saudoso Gildo, maior ídolo do Ceará Sporting Club de todos os tempos.
Diz, ainda, que os dois pequenos torcedores, bem gordinhos, se aprontavam para o episódio cortando o cabelo na máquina, passando talco no cangote, perfumando-se e trazendo pulseirinhas de ouro no pulso, com os respectivos nomes gravados.
“Quando chegavam no meio do campo, soltavam a mão do ídolo, pegavam a bola do jogo e gritavam ‘Aí é Gildo!”, descreve Luiz.
A cena repetiu-se por anos, até que o anãozinho Titico, da Polícia Civil, resolveu ser mascote do Glorioso de Porangabussu e não teve mais vez para seu ninguém!
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