José de Alencar, o profeta da Internet.
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No Diário do Rio de Janeiro, em 27 de maio de 1855, escreveu José de Alencar: “Tempo virá em que do obscuro gabinete do escritor a pena governará o mundo... Uma palavra que cair do bico da pena, daí a uma hora correrá o universo por uma rede imensa... Falando por milhões de bocas, reproduzindo-se infinitamente como as folhas de uma grande árvore.”
Cearense de Messejana, José Martiniano de Alencar (1829-1877) foi romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político, sendo um dos maiores representantes da corrente literária indianista brasileira.
Era filho ilegítimo do padre José Martiniano Pereira de Alencar – mais tarde senador – e de sua prima D. Ana Josefina de Alencar. Irmão do barão de Alencar, sobrinho de Tristão Gonçalves, neto de Bárbara de Alencar e primo em segundo grau do Barão de Exu.
Na carreira literária destacou-se ao publicar O Guarani, que obteve grande sucesso e inspirou ao músico Carlos Gomes a compor a ópera homônima ao romance.
Escolhido por Machado de Assis, é patrono da Cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras.
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