Acontece cada uma.
Por muitos tido como grande iletrado, que duvido que o seja, uma carimbada figura foi ao lançamento do meu livro De Primeiro e, enquanto aguardava que eu autografasse o seu exemplar, solicitou:
- Tontoim, depois do autrógafo, posso pedir outra coisa?
- Pode, sim.
- Mas né pragora não, viu?
- Tudo bem, peça.
- Dá pra me dar um certificado dizendo qu’eu li o livro?
- Um certificado?
- É, e se tiver d’eu pagar, eu pago como paguei o livro!
Pois é, aí eu fiquei a refletir sobre o propósito da serventia do tal pedido.
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