7.
Imagens
Para ser amado, Francisco ama e se declara a Clara. Sente-se como parte de uma cura no anseio de
ser curado. Bela, sem enfeites, Clara mostra-se de uma beleza de arrancar seu
sono. Falam das alegrias de um amor que, por certo, nunca amaram. Amarem-se é
sentirem-se necessários um ao outro.[i]
Amor
do lado esquerdo do peito,
razão
de não se saber o direito
Imagens
que iluminam sonhos,
viagens
que desenham caminhos
São
cores de arco-íris no céu,
pinturas
em tela ou em papel
Coragem
de correr o gesto,
sinal
de procura do sentimento mais puro!
Noite,
dia, claro, escuro,
é
clara a paixão de cada parte
Desenho
à mão todo desejo,
sinal
da loucura
de
toda arte mais pura!
Ode ao Amor de Francisco e
Clara: Totonho Laprovitera conta, Amaro Penna canta.
(Foto: Totonho Laprovitera)
[i] (Adaptado
de Seneca, Jean Racine e Jean Rostand)
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