5.
Atriz
Uma
lamparina repleta de gás chamejava fortemente e vangloriava-se de brilhar mais
do que o sol. Porém, soprou o Aracati e logo a lamparina se apagou. Então, Francisco
a acendeu outra vez, dizendo-lhe: “Alumia, ó lamparina, e te cala, pois a luz
das estrelas jamais se apaga.”[i]
Todo dia me dou conta,
quando pego a meditar:
Como é boa a vida simples
e o sentido de sonhar
Quem
na vida já amou
entende
o que eu digo agora
O
saber do benquerer
é
estar sempre apaixonado
No
olhar da poesia
o
silêncio é expressão
da
palavra que ilumina
e
embala esta canção
No
tablado a pintura
do
universo da atriz
faz
da bela criatura
estrela
de seu país
Que
num mundo sem porteiras
siga
forte a sua sina,
corra
terras estrangeiras...
Viva a arte da menina!
Ode ao Amor de Francisco e Clara: Totonho Laprovitera conta, Amaro Penna canta.
(Foto: Totonho Laprovitera)
[i] (Adaptado de Esopo)
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