sábado, 20 de agosto de 2016

Celeste


CELESTE
(Totonho Laprovitera)

Em riba do horizonte eu risco
o refúgio de luas e sóis 
Na vista do tempo me arrisco 
nos signos dos meus arrebóis 

De dia,
a linha do meu olhar afia 
Avia 
na sangria da minha poesia 

De noite, 
Três Marias faíscam em açoite 
Pernoite, 
não me cansa qualquer tresnoite 

Celeste, 
de azul pinto o céu do meu agreste 
Do leste, viajo, 
galopo no voo da brisa nordeste 

(Fotos: Totonho Laprovitera / Google)

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