Aconteceu lá pela metade da década de 90, quando o prefeito de Orós era o meu amigo Eliseu Batista Filho. Pois bem,
ele me contratou para realizar alguns projetos de arquitetura e urbanismo no
município e, por conta disso e de uma corda muito bem dada, vejam só, ele
convenceu ao colunista social Rogger Dantas a me conceder o título
de Destaque do Ano do Município de Orós!
A festa de entrega da distinção era na
noite de um sábado, no qual eu parti bem cedo de Fortaleza para seguir viagem,
em companhia do meu cunhado Sávio Ponte e da Doutora Eusuérdia, promotora de
Justiça no município oroense. Entretanto, me atrasei um pouco e, não sei
porque, resolvi passar pelo restaurante do Ozias. Aí, cometi a besteira de
pedir pro Marquinhos, filho do proprietário da casa, colocar água no radiador
da minha disposta Marajó. Ora, não deu outra, o Marquinhos se esqueceu de
fechar a tampa do radiador da camioneta e em Russas a coitada ferveu! Resumindo,
foi uma sequência de pregos e consertos pela estrada, até conseguirmos
solucionar o problema em Jaguaribe, numa simpática oficina que
vendia cerveja e tira-gosto de pastel de vento.
Chegando em Orós, em cima da hora da
festa, só deu tempo d’eu tomar um banho, me arrumar e me mandar pro Clube do
Rio Seco para ser homenageado, num grupo de 50 personalidades!
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