Por muitos séculos a tradição cristã acreditou ser a maçã o fruto que Adão e Eva estavam proibidos por Deus de comer no Jardim do Éden - o paraíso terrestre descrito no Gênesis, primeiro livro da Bíblia.
Dizem que o mundo é uma grande maçã.
No início da Idade Média, a maçã dividia a "culpa" daquela transgressão gravíssima com o figo e a uva, mas, depois, ficou sozinha. Entretanto, nenhuma das três pode ser associada ao pecado original, cometido pelo primeiro casal humano ao comer o fruto proibido.
É que não existia macieira, figueira, nem parreira na Mesopotâmia, atual território do Iraque. Ali, segundo a Bíblia, localizava-se o Jardim do Éden.
Para simbolizar o pecado original, na verdade, a Bíblia não revela o nome do fruto proibido. Diz apenas que era produzido pela ''árvore da ciência do bem e do mal'' (Gênesis 2.17).
Os exegetas não sabem explicar por que uma fruta substancialmente divina acabou envolvida numa transgressão gravíssima da qual absolutamente não participou.
Fonte: O Estado de São Paulo.
(Foto: Google)
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