Maria Maranhão vivia da sua condição de pedinte. Para sustentar filhos, netos, parentes e aderentes, rodava todos os dias a Aldeota, visitando seus habituais caridosos, os quais, em troca do agrado, ganhavam o exemplo da alegria de viver.
Cantava e dançava muito bem e sabia improvisar como ninguém!
Uma vez, passando lá por casa, meu pai pediu para ela cantar e o Gera, meu irmão, a gravou. O gravador de rolo, na época, era grande novidade. Quando Maria se ouviu, abismada, perguntou:
- Lá se vai, já saiu foi na rádia, foi?!
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