Quando vai à perícia para a avaliação de sua licença médica, o escovado Zé Fonseca assanha o cabelo, não faz a barba e traja-se com uma roupa folgada e bem surrada. Ao chegar sua vez de ser atendido, ele entra na sala arrastando as velhas chinelas japonesas, se joga na cadeira, sacode a cabeça, olha pro nada e, franzindo a testa, dispara para o médico: - "Doutor, eu quero trabalhar!"
Aí, mirando a sua ficha, de imediato, o médico responde: - "Senhor José Fonseca, o senhor não tem a menor condição de voltar ao serviço público!"
E assim, rejuvenescido, o Zé véi de guerra segue a vidinha que Deus, Nosso Senhor, lhe deu, cumprindo a sua cotidiana frequência pelos bares da cidade, dando sequência aos papos que ditam as soluções para resolver os mais sérios e complexos problemas do nosso Brasil varonil!
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