Sobre o cangaço, muitos textos conferem a Lampião o costumeiro exame em alimentos, supostamente contaminados por venenos, servidos por falsos coiteiros.
A comprovação do mortífero veneno sucedia pela mudança de cor de uma colher de prata, quando entrava em contato com tal comida ou bebida.
Segundo Leonardo Mota, "No sertão pernambucano, uma mulher pretendeu envenená-lo. Lampião convidou-a a beber da cachaça em primeiro lugar. Ela desculpou-se, alegando que estava purgada. Virgolino tirou do embornal uma colher de prata e meteu-a no copo. A colher enegrece. Lampião percebe a cilada, agarra pelos cabelos a ousada sertaneja, amarra-a ao tronco de uma árvore, embebe-lhe de querosene as vestes e queima-a viva, desfechando-lhe, por fim, um tiro de misericórdia no seio estorricado”.
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