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Totonho Laprovitera vestindo o Parangolé, de Hélio Oiticica. |
Quando me perguntam para que serve uma pintura, um desenho, uma escultura ou uma fotografia, eu respondo que para saber ver a arte é preciso saber enxergar a vida. Afinal de contas, a arte é o fio condutor da energia que nos leva à realização dos nossos sonhos e desejos.
Pois é, quem já leu um pouco sobre a história da humanidade, geralmente contada através da arte, certamente, compreende que a arte exerce uma extraordinária importância na evolução da espécie humana, desde seus primórdios. E, muito embora ainda engatinhando na busca de sermos humanos, é cometendo arte que havemos estabelecido distintas culturas, marcantes em nossas diversas civilizações.
Atualmente, aqui em Fortaleza, tenho atinado para a ascensão da existência de pessoas com um significativo interesse pelas artes. É bem verdade que precisamos avançar mais na conduta de ações culturais, mas, é inegável a espontânea boa vontade dos que prestigiam as manifestações culturais e o aumento da ambiência de seus equipamentos em nossa cidade.
A agenda cultural de Fortaleza está se desenvolvendo na medida certa. Nossos artistas são numerosos em quantidade e talento. O que aqui possuímos é o que qualquer lugar do mundo inteligente sabe reconhecer para promover suas artes: artistas da melhor qualidade!
Sendo breve, creio que está para nos acontecer uma legítima virada cultural, onde as artes se estabelecerão em cada uma de suas expressões e ofícios. Daí, será quando, no mínimo, viveremos um universo alencarino bem mais bonito de ver e se viver.
(Foto: Elusa Laprovitera)