terça-feira, 31 de março de 2015

Rezar antes de dormir

A jovem Andressa reza todos os dias, antes de dormir e quando acorda também.

A jovem Andressa nos escreve para contar sobre o seu hábito diário de rezar antes de dormir.

"Rezar antes de dormir faz com que a oração da noite assente a nossa vida, nosso repouso, nossa alegria ou preocupação, no dia que termina e o que vai começar no ar do sagrado, no âmbito do divino, na domínio da graça e na perspectiva do sobrenatural.

Dentre tantas dádivas, rezar antes de dormir significa que a partir desse instante nenhuma força nos dominará, nenhuma influência negativa nos alcançará, nenhum medo, inquietação ou experiência ruim do dia que termina terá domínio sobre nós! 

Rezar antes de dormir faz com que estejamos protegidos pelo Senhor da vida!"

(Foto: Google)

Sobral de antigamente

Anos 1960.

Zé Monte, Socorro Monte, Socorro Ponte e Aurélio Ponte.

(Foto: Acervo José Cavalcante da Ponte)

segunda-feira, 30 de março de 2015

Cortes de carne bovina


Indagado sobre cortes da carne bovina, Sitônio da Parangaba revelou: "Pelo preço absurdo e a carestía reinante nos dias de hoje, o corte que adotei foi na da lista de compras lá de casa"!


(Ilustração: Google) 

domingo, 29 de março de 2015

Breve fábula circense


Sabe-se lá à mando de quem, por uma migalha de queijo mofado, três submissos ratos se uniram para matar o leão, a maior estrela do circo. Porém, não cogitaram que, assim como o dono do circo, o respeitável público era pela vida do felino. Ora, sem o leão o circo deixaria de existir.

Então, com medo da ratoeira do direito da vida, quiçá, os três ratos sumiram. Contam que escondidos abandonaram o barco, digo, o circo. E, sem eles, todos viveram felizes para sempre.

Moral da história: No circo, mais vale um leão vivo e rugindo, do que três ratos famintos e roendo.

(Ilustração: Google)

Bilac

Olavo Bilac.

Um poeta foi abordado por um comerciante na rua:

- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio. Será que poderia redigir o anúncio para o jornal?

Olavo Bilac escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa é banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e perguntou-lhe:

- Vendeu o sítio?!
- Nem penso mais nisso. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!

Nascido no Rio de Janeiro, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865-1918) foi jornalista, poeta e membro fundador da Academia Brasileira de Letras. 

Conhecido por sua dedicação à literatura infantil e, sobretudo, pela participação cívica, Bilac era um ativo republicano e nacionalista, também defensor do serviço militar obrigatório em um tempo em que o exército usufruía de grandes poderes políticos, em virtude do golpe militar de 1889. 

Bilac criou a letra do Hino à Bandeira, instituído primeiramente para circulação na Capital Federal (na época, o Rio de Janeiro), e mais tarde adotado em todo o Brasil. 

Famoso por suas fortes convicções políticas, Bilac destacou-se pela sua combativa oposição ao governo militar do marechal Floriano Peixoto. 

Em 1907 foi eleito "príncipe dos poetas brasileiros", pela revista Fon-Fon. Autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, Olavo Bilac é tido como o mais importante de nossos poetas parnasianos.

(Foto: Google)

Boris Karloff


William Henry Pratt (1887-1969), de nome artístico Boris Karloff, foi um ator britânico nascido em Londres, na Inglaterra, que atuava principalmente em filmes de terror, onde iniciou-se e projetou-se interpretando o monstro de Frankenstein em 1931.

Depois de seu último trabalho em Targets (1968), devido a graves problemas respiratórios, Boris Karloff morreu em 1969, na Inglaterra, aos 81 anos de idade.

(Foto: Google)

sábado, 28 de março de 2015

O vegetariano Bosco

Bosco, terminando de traçar sua pequena porção de salada.

Para uma saudável dieta alimentar, o esbelto João Bosco Maia Martins recomenda uma pequena porção de salada, de entrada, contendo:

1 banda de tomate;
1 banda de pimentão;
1 banda de cebola branca.

Bosco, no segundo tempo, encarando a tradicional salada de jiló.

Caso a fome não passe, ele sugere a clássica salada de jiló.

(Fotos: Raphael Viana)

Fusca


Quem possuiu um fusca, seguramente, tem muitas histórias pra contar. Eu tive três e confesso, me foram parceiros da melhor qualidade. O primeiro foi o Besouro Verde, o segundo o Fuscão e o terceiro o Fafá de Belém. Inesquecíveis, pois. 

(Fotos: Google)

Escorreito

No letreiro dessa oficina, o português escrito não é escorreito.

Diz o dicionário sobre o significado de escorreito: O que tem bom aspecto; aprumado; sem defeito. Bem-apessoado; de boa aparência. Apurado, correto: linguagem escorreita.

São antônimos de escorreito: errado, incorreto, impuro, corrupto, banal, brega, chulo e vulgar.

(Foto: Google)

sexta-feira, 27 de março de 2015

Artistas


- Ontem eu fiquei pê da vida, quando vi na televisão um apresentador de programa policial chamar o bandido de “artista”.
Ô classe desrespeitada, essa nossa! 
E invadida.
Tem cabra que se diz artista, mas não desenha um ó com uma quenga! 
Como é que pode? 
Diz que faz arte conceitual... 
E é? 
Pra mim é um tremendo cara de pau. 
Ô mãezona é a Dona Arte! 
Caridosa que só. 
Abriga a alma de tudo quanto é gente desvalida. 
E a velha moda continua... 
Qual? 
A de desocupado dizer que é artista... 
Mas, tem uma ruma de artista desocupado. 
Peraí, nós, artistas, quando estamos desocupados é porque nos encontramos conversando com a inspiração. 
E é? 
É, sim. Quer dizer, quando somos artistas de vera. 
Ei, e quanto custa para ser artista? 
Às vezes, muito dinheiro... Às vezes, uma vida inteira... 
Como, assim? 
- É porque para uma vida inteira de arte não tem dinheiro que pague...

Pau no gato

Dona Chica.

Atirei o pau no gato

(Cantigas Populares)

Atirei o pau no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu:
Miau!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Calo


São comuns calos nos cotovelos, decorrentes do atrito repetido.

O calo é uma área dura na camada superior da pele que se torna grossa, rígida e espessa, decorrente do atrito constante em que a mesma área é submetida. 

Para tratar o calo, mais importante do que encontrar métodos eficazes para retirá-lo, será eliminar a fonte de irritação da área onde ele se forma, assim o desfazendo com relativa facilidade. 

(Foto: Google)

Prancheta

A então estudante de arquitetura e urbanismo Zilsa Santiago, à prancheta.


Nos anos 70, os desenhos de arquitetura eram realizados na mesa de desenho, mais conhecida como prancheta, utilizando-se régua T ou paralela. 

Normalmente, fazia-se o estudo preliminar em papel manteiga à lápis, para depois desenvolvê-lo em anteprojeto e finalizar o projeto executivo em papel vegetal, desenhado com penas à tinta nanquim. Usava-se, ainda, calculadora, escalímetro, esquadros, transferidor, compasso, borracha, gilete, bombril, graxa de sapato e outros apetrechos mais. 

Sendo saudosista, ou não, como era poético cometer projetos arquitetônicos e urbanísticos no risco, no traço, do desenho à mão.

(Foto: Acervo Ismael Videa)

quarta-feira, 25 de março de 2015

Pavão Azul


Com seu jeito informal, o Café e Bar Pavão Azul é um ambiente bastante frequentado em Copacabana, no Rio de Janeiro. Lá, os frutos do mar compõem a maioria das opções da casa, onde se destacam o risoto de camarão, arroz de polvo e filé de linguado com batata e arroz, a casquinha de bacalhau à moda, com molho da casa. 

Sempre cheio, o Pavão Azul é uma instituição da boemia carioca, imortalizada em crônica do saudoso escritor e compositor Antônio Maria (1921-1964). 

Com sotaque chiado de carioca da gema, comenta João Bosco Maia Martins, freguês habitual do lugar: “Rapaz, as pataniscas de bacalhau são só o pitéu! E os bolim sem batata, que é pra não tirar o gosto do peixe? A receita é de família e são das irmãs portuguesas Bete e Vera. O salgado chega numa casquinha crocante, bem temperado e bem quentim, já que a caçarola não para de trabalhar um minuto, por causa do movimento que não se acaba nunca. E pra beliscar, também tem pastel de queijo com tomate seco, carne e camarão. Agora, a pedida mais bamburrada é o risoto de camarão que é farto, bem molhadim, serve tranquilamente duas pessoas e é barato que só! Pra completar, respeite a cerveja gelada e o chope bem tirado de lá! Um dia, ainda levo o Olival lá"!

(Foto: Google)

Lanchonete


Dizem que o atendimento desse estabelecimento é realizado pela porta dos fundos.

(Foto: Google)

terça-feira, 24 de março de 2015

O número 10


Apesar de não ser ímpar, o número 10 (dez) ingressou na lista dos números perfeitos. Ele representa o completo, a probidade, o todo. É tido como o número da perfeição humana.

Sendo a soma de dois números perfeitos (3 + 7 = 10), com o 10 expressamos a admiração e reconhecimento que temos por alguém (por exemplo: “Ele é 10!”). Na maioria das escolas, em que a avaliação é por conceito numérico, quem obtém nota 10, atinge o máximo.

Para a numerologia, o 10 simboliza a eternidade e a divindade, o retorno à unidade. São 10 os dedos da mão e do pé. Há gente que costuma contar nas mãos o que, aliás, era o primeiro modo de contar. 

(Foto: Google)

Nada é tudo

A pintura de Michelangelo Buonarotti, feita no teto da Capela Sistina, retrata a ideia de que Deus criou o homem e o mundo.

Pensando que nada é um conceito normalmente usado para descrever a ausência de qualquer coisa; e tudo é a totalidade ou universalidade das coisas que existem, eu cogito: Se a arte é nada, então, ela é tudo! Afinal de contas, Deus tirou ou não o mundo do nada?!

segunda-feira, 23 de março de 2015

Parece que foi ontem

Fortaleza dos anos 1950.

Os irmãos Máximo e Laurinho Fiúza.

(Foto: Acervo Bitoca Fiúza)

Craque Alex

Alex e Fagner.

Pois é, fanáticos por futebol, Fagner e Zeca Baleiro pegaram e musicaram os versos de composição de Alex Souza, amigo do jogador Alex, que recentemente se despediu dos gramados.

(Foto: Acervo Raimundo Fagner)

domingo, 22 de março de 2015

Domingo


Não só porque hoje é domingo...

Grande Tota!

Tota Batista.

A festa era em Maceió e eu era o único artista que faltava chegar. Lá, já estavam Fagner, Naná, Manassés, Adelson, Peninha e outros. Haveria uma exposição de pinturas, onde Aldemir convidava a mim e ao Fagner, que faria o show musical após a abertura da nossa mostra. 


Quando desembarquei, o Tota – que estreava como produtor artístico – já me esperava. Falando alto, chamava atenção no salão de desembarque por trajar um espalhafatoso macacão tingido de vermelho e usar um negro chapéu de abas bastante longas, que sombreava seu rosto protegido por óculos escuros parecidos com um para-brisa. No caminho, ele me detalhou todos os pormenores do que aconteceria naquela noite. Um primor de organização!

Ao chegarmos ao Matsubara, hotel que apoiava nosso evento, fui apresentado à simpática Dona Nair, proprietária e gerente da casa.

- Dona Nair, esse é o Laprovitera, o artista que faltava chegar. A Dona Nair é gente fina...
- Muito obrigado pela gentileza. 

E continuou:

- Senhor Laprovitera, seja bem-vindo. É um prazer hospedá-lo. O apartamento do senhor encontra-se pronto e, por favor, o camareiro levará a sua bagagem e o conduzirá aos seus aposentos. 
- Muito obrigado, senhora. Agradeci.
- Dona Nair, então, pronto. Agora fechou o grupo! Disse Tota, enquanto rabiscava uma folha de papel almaço.
- Sim, senhor Tota. Mais alguma coisa?
- Tem, ó, Dona Nair... 
- Pois não, então me diga do que mais precisa.
- Dona Nair, é que eu passei o dia todim na correria... Será que dava pra senhora descolar um pratim de comida pra mim, que eu to mortim de fome, ó?

Dona Nair, educadamente, começou a providenciar o pedido do Tota. Eu, discretamente, o puxei de lado e comentei:

- Tota, rapaz, aqui você é um produtor de gabarito... Como é que o amigo faz um pedido tão fuleiro desse pra dona do hotel?
- Vixe, sócio, foi mal, ó? Melei...

E, como se consertasse:

- Dona Nair, olha, por favor, pode suspender a janta que a fome passou, ó?


(Foto: Acervo Tota Batista)

Basquete Cearense

Náutico Atlético Cearense, campeão infantil de 1969. 

Da direita pra esquerda. Em pé: Bolivar, Mauro Rocha, Mário Bicão, Sérgio Oi-de-Boi e Tequinha. Agachados: Camarão, Fluminense, Iran e Sérgio Gato.

(Foto: Acervo Mário Gomes Neto)

sábado, 21 de março de 2015

Turma do Círculo Militar

Casamento do Neguim Rodrigo.

Da esquerda pra direita: Feola, Monteiro, Iko, Canário, Babão, Haroldo, Paulo Castelo, Bosco, Bem-te-vi, Nego Rodrigo, Gogó, Mariinha, Laide, Jacu, Gugu, Lolô, Netinho, Paulinho e Poia.

(Foto: Acervo Rodrigo Gurgel de Oliveira)

Basquete cearense

Equipe de basquetebol infantil do Náutico,Atlético Cearense, em 1970.

Da esquerda pra direita. Em pé: Fluminense, Mauro, Bicão, Oi-de-Boi, Vilé e Bolivar. Agachados: Tequinha, Iran, Gato e Camarão.

(Foto: Zé Rosa)

sexta-feira, 20 de março de 2015

A galinha e a raposa


Era uma vez a raposa faminta, que há dias não conseguia caçar nada. Então, ela resolveu sair da mata e chegando a um sítio avistou uma galinha. Como estava fraca pela fome, achou melhor poupar as forças e passar a conversa na galinha. E, sorrateira, começou com a lábia: 

- Olá! Estou perdida e preciso chegar à cidade, mas acho que errei o caminho. Poderia me ajudar? 
- Você tem que pegar a estrada depois do riacho. Disse a galinha, olhando para os lados à procura de uma saída pra escapar.
- Não conheço o riacho, você poderia me acompanhar até lá? Argumentou a raposa, avançando um passo. 
- Aliás, poderíamos ir conversando. Adoraria me acompanhar de uma ave tão simpática, tão bonita... 
- Não! Digo... Sinto muito, mas não posso sair daqui. A não ser... A não ser que o galo me autorize, ou melhor, talvez ele possa te acompanhar... 

Ouvindo de longe, o galo estufou o peito e foi conferir com quem a galinha estava conversando. Ao ver a raposa sua coragem sumiu. Abaixou a crista e se escondeu na primeira moita que achou. Enquanto a raposa insistia na conversa fiada, esperando o momento para atacar, a galinha pensou num jeito de sair dessa sozinha. A raposa achando estar próxima do seu objetivo, arriscou mais uma frase: 

- Bora lá, me leve até a estrada, nós vamos conversando um pouco e você volta ligeirinho. O galo nem vai notar... 

Mal terminou suas palavras, a raposa atacou. Assustada, a galinha deu um pulo, bateu suas asas em desespero em direção à moita e suas penas voaram. Correu para um lado, para o outro, fazendo o maior deus-nos-acuda.

A raposa saltou pra cima dela, mas era tanta pena voando que nada enxergou. Já sem força, com a boca cheia de penas, tossiu tanto que ficou sem ar. Nessa confusão toda, o cachorro ouviu e veio em disparada, pondo a raposa para correr que, cansada e acabrunhada, voltou para a mata para mais um dia em jejum.

Moral da história: Nem toda galinha se deixa ser comida, mesmo depois uma boa conversa.

Fábula enviada por Toinho do Anapion, de Jati.

Sensualidade


A sensualidade é o ato, modo e gestos de se comportar e exprimir um sentimento voltado para a intensão de despertar e impulsionar um desejo relacionado à alguém.

A sensualidade está fortemente ligada aos sentidos e às sensações, daí a razão de sua denominação. Este conceito é ligado ao sexo porque provoca sentimentos e desejos no outro

(Foto: Google)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Bandeiras de cores semelhantes


As bandeiras da Colômbia, do Equador, da Venezuela, de Andorra, do Chade, da Moldávia e da Roménia possuem as cores amarelo, azul e vermelho.

(Foto: Google)

quarta-feira, 18 de março de 2015

Stefan Zweig


Nascido em Viena, Stefan Zweig (1881-1942) foi um escritor, romancista, poeta, dramaturgo, jornalista e biógrafo austríaco de origem judaica. A partir dos anos 1920 até a sua morte foi um dos escritores mais famosos e vendidos do mundo. Suicidou-se durante seu exílio no Brasil, em Petrópolis, deprimido com a expansão da barbárie nazista pela Europa, durante a Segunda Guerra Mundial. 

O filme O Grande Hotel Budapeste (2014) foi inspirado em seus trabalhos. 

(Foto: Google)