CELESTE
(Totonho Laprovitera)
Em riba do horizonte eu risco
o refúgio de luas e sóis
Na vista do tempo me arrisco
nos signos dos meus arrebóis 
De dia, 
a linha do meu olhar afia
Avia 
na sangria da minha poesia 
De noite,
Três Marias faíscam em açoite
Pernoite,
não me cansa qualquer tresnoite 
Celeste,
de azul pinto o céu do meu agreste
Do leste, viajo,
galopo no voo da brisa nordeste
(Foto: Totonho Laprovitera)
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário