sábado, 10 de junho de 2017

Cururu no colo


Aos 70 janeiros, o levado Benedito segredou para a turma toda do “Bar do Ciço” que, por corda de um amigo metido a doutor, achou de adquirir um kit de injeção intra-peniana para assegurar a sua função sexual erétil em um relacionamento amoroso a ser iniciado com uma fogosa jovem, totalmente desinteressada em suas magras posses. 

“Bené, o negócio é o seguinte, a injeção opera no tutano dos tecidos eréteis cacetais, aumentando o sangue no bicho. E tem mais, ela evita os efeitos colaterais que causam os comprimidos”, teria dito o amigo. 

Porém, precipitado e dentro do carro, o afoito Bené decidiu aplicar a injeção já a caminho do ansiado encontro marcado para a tarde de uma quarta-feira de vênus. Ocorre que no sinal fechado ele sacou a seringa com fina agulha e, no avexamento, errou na aplicação. 

Ora, não tardou alguns minutos para a reação da medicação raiar do jeito que ele nunca esperava. Encabeçou-se uma dor da peste e, ao invés da ereção, o pênis inchou de um jeito, chega ficou parecido com um ofegante cururu. 

Daí, sem a menor condição de seguir a programação combinada, “seu” Benedito cancelou a namoração, deu meia volta e se mandou pra casa, onde passou a noite todinha na velha fianga, pacientemente assistindo televisão com o controle remoto na mão e o cururu no colo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário