José Quintino Cunha, o mais lendário dos humoristas literários cearenses.
"Menino ainda, Quintino Cunha foi convidado a passar uns dias das suas férias na casa de dois coleguinhas de colégio.
Convite aceito, viajou até a casa combinada onde deveria hospedar-se por alguns dias, com os convidantes anfitriões. Lá chegando, não encontrou os colegas que haviam viajado para outro destino, sem deixar recado.
As tias idosas dos meninos, donas da casa, convidaram-no a ficar e aguardar a chegada dos seus sobrinhos. Quintino não se fez de rogado e ficou, aceitando o convite! À noite não lhe ofereceram jantar e nem café ou almoço no dia seguinte. Ele matou a fome com as fruteiras do quintal, mas resolver ir embora dali e o fez, deixando um bilhete sobre a mesa:
Adeus casinha da fome,
Nunca mais me verás tu
Criei ferrugem nos dentes
E teia de aranha no cu."
Enviado por Urbano Costa Lima.
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