Maestro Spok é o nome artístico de Inaldo Cavalcante de Albuquerque (1970), saxofonista pernambucano e compositor de frevo. Atualmente, é o diretor da big band SpokFrevo Orquestra, composta de dezoito músicos e cujo principal objetivo é divulgar o frevo no Brasil e no mundo.
sábado, 31 de outubro de 2015
Desengano
Há muito tempo, para meu espanto, ouvi de um sujeito: “Quem não pensa igual a mim é um idiota”. E cogitei, como é que pode um indivíduo desse ser tão arrogante e burro?
Bem, e não é que, ultimamente, eu tenho tido a desdita de escutar frases e presenciado atitudes semelhantes ao pensamento daquele ignóbil sujeito. E o que mais me surpreende: Muitos dos que tem adotado esse tipo de postura ou comportamento, pasmem, se contradizem na relação do que pensam, pregam e praticam.
Pois é, quanto desengano sinto quando vejo o direito de divergir passar a ser compreendido, tão somente, como o de agredir.
(Foto: Google)
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Opinião da dançarina
Segundo a dançarina Anna Cleyde, do Bairro Vicente Pinzón, em Fortaleza, "para dançar bem faça a escolha de uma música que tenha muito a ver com você e com seu ritmo”.
Anna Cleyde também recomenda que você ouça bem antes, de preferência, músicas mais envolventes, onde se perceba que é possível sentir e dançar a música, e não com a música, pois existe esta diferença.
“Um CD que eu dou o maior dez para dançar é o da Tulipa Reis”, conclui Anna Cleyde.
(Foto: Google)
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Apocalipse
No final da vida, um homem foi pasmado pelos Senhores do Tempo que expuseram publicamente as imagens registradas durante o não tão longo itinerário de sua existência, inclusive as mais secretas.
Aí, diante de tais revelações preteristas (as que ocorreram no passado), historicistas (as que se deram com o passar da história) e futuristas (as que ocorrerão no futuro), o cristão se achou julgado pelo povo, em seu fim do mundo, e concluiu que a voz do povo é a voz de Deus!
Em tempo: Para os cristãos, o Apocalipse possui a previsão dos últimos acontecimentos antes, durante e após o retorno do Messias de Deus.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
O plantão
Quando trabalhava na Secretaria de Controle Urbano e Meio Ambiente, da Prefeitura de Fortaleza, eu era escalado um dia da semana para o plantão de atendimento ao público. E dava o maior valor!
Ora, do jeito que eu gosto de conversar, eu não me cansava de ouvir os reclamos dos populares. E, de centenas, dois me marcaram a memória.
O primeiro foi a explicação de um senhor que havia sido denunciado por estar criando um porco em seu quintal, sem o menor cuidado de asseio, incomodando, então, a vizinhança. E ele assim me justificou:
- Doutor, o negócio é o seguinte. Eu sei que quem me caguetou foi o ordinário do meu vizinho, por pura inveja!
- Inveja?
- Sim, doutor, inveja!
- Mas, inveja de que?
- Doutor, o fi-dua-égua tá com raiva de mim porque não tem o menor perigo dele se convidado pro casamento da minha filha.
- Sim, mas, e daí?
- E daí, doutor, é que ele tá implicando porque eu tô engordando o porco pra ele ser servido na festa!
O segundo foi o de um cidadão, em razão do vizinho ter construído um sobrado encostado no muro que fazia limite com a casa dele.
- Doutor, isso vai acabar terminando em morte...
- Calma, meu senhor.
- Doutor, o nojento levantou o duplex em riba do muro e ainda fez foi uma varanda...
- Então, vamos providenciar uma vistoria da fiscalização.
- Doutor, pois providencie logo, porque a patroa tá de resguardo e não pode nem dar de mamar direito ao menino, que o sem-vergonha do tarado já grela os zói pra dentro lá de casa!
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Alimento
Cochichando, Bosco medita: "Arroz, feijão, salada, bife, ovo... Até que temos no prato, mas, como anda a dieta das nossas almas"?
(Fotos: Kaka Luna)
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Floriano Teixeira
Floriano Teixeira – O cego – OST e colagem – 1968 – 50 x 50 cm.
Acervo do MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.
domingo, 25 de outubro de 2015
Fagner, no Chevrolet Hall BH
Ontem, sábado 24/10, no Chevrolet Hall, em BH, o show de Raimundo Fagner foi apoteótico!
Ao final da apresentação, na lotada casa, a foto mostra o artista atendendo a um dos pedidos de vários bis.
Emocionante.
(Foto: Acervo Raimundo Fagner)
Roriz, o garanhão
No ano de dois mil e pouco, aproveitando o carnaval, decidimos de última hora viajar, sem a mínima pressa, parando em tudo quanto era lugar. Acompanhados das mulheres, seguíamos viagem divididos entre as camionetas do Danilo e do Assis. Em um outro comboio estavam Marcos e Wilton. O roteiro da turnê de ida foi Fortaleza, Natal, Baia da Traição, João Pessoa, Recife, Maragogi e Maceió. Na volta, Maceió, Praia da Pipa e, finalmente, Fortaleza.
Muito bem, mas o que quero contar mesmo é sobre a nossa estada em João Pessoa. Havíamos passado o dia na Baia da Traição – onde nos encontramos com Gaubi e família –, de lá fomos à Cabedelo e chegamos só os cacos na capital paraibana. Após definirmos nossa hospedagem, ainda no entardecer, emendamos a programação até um restaurante típico, para depois finalizarmos o roteiro no bar do alinhado hotel.
Depois do puxado programa, todos exaustos, fomos dormir. Ocorre que o silêncio da noite quebrou-se de maneira curiosa. Uma nervosa e gasguita voz feminina, de abusado sotaque carioca, urrava de prazer dizendo: - “Roriz, Roriz, diz que eu sou a tua vadia, Roriz!” E continuava: - “Roriz, Roriz, me mate de prazer, Roriz!” E persistia: - “Roriz, você é o macho que me faz puta, Roriz! Roriz, assim você me mata de gozar, Roriz”!"
Muito bem, mas o que quero contar mesmo é sobre a nossa estada em João Pessoa. Havíamos passado o dia na Baia da Traição – onde nos encontramos com Gaubi e família –, de lá fomos à Cabedelo e chegamos só os cacos na capital paraibana. Após definirmos nossa hospedagem, ainda no entardecer, emendamos a programação até um restaurante típico, para depois finalizarmos o roteiro no bar do alinhado hotel.
Depois do puxado programa, todos exaustos, fomos dormir. Ocorre que o silêncio da noite quebrou-se de maneira curiosa. Uma nervosa e gasguita voz feminina, de abusado sotaque carioca, urrava de prazer dizendo: - “Roriz, Roriz, diz que eu sou a tua vadia, Roriz!” E continuava: - “Roriz, Roriz, me mate de prazer, Roriz!” E persistia: - “Roriz, você é o macho que me faz puta, Roriz! Roriz, assim você me mata de gozar, Roriz”!"
Liguei para o apartamento do Danilo:
- Danilo, tá escutando?!
- Rapaz, esse Roriz é o cão comendo mariola!
- E cuspindo o bagaço fora!
Abri a porta e quando coloquei a cabeça pra fora do quarto, dei de cara com uma ruma de hóspede também fazendo a mesma coisa, ou seja, buscando a origem dos gritos, mas ninguém conseguia encontrar. Em meio ao episódio, escutei de um casal, a mulher dizer para o marido: - “Você é um bosta! O homem é o Roriz!” Vixe! O Roriz era o que havia de mais macho naquela noite.
Aí, o vuco-vuco foi murchando, enfraquecendo e sossegando, até o silêncio voltar a reinar naquele recinto e todos adormeceram.
Na manhã seguinte, no restaurante para o café da manhã, o assunto era um só! Quem seria o espetaculoso Roriz? Ninguém sabia e muito menos o identificava. É que no salão, uma centena de hóspedes ocupava mesas, impedindo o reconhecimento do garanhão. Daí, eu tive a seguinte ideia: - "Roriz!" - gritei alto.
Acompanhado de uma graúda e loura balzaquiana, um branquelo bem franzino, desconjuntado, de um metro e meio de altura, calvo e de óculos fundo de garrafa, trajando uma camiseta de manga cavada que mostrava o sovaco cabeludo e os braços bem finos, uma folgada bermuda de pano leve marcando o volume que guardava, levantou-se e procurou por quem o havia chamado. Rapaz, o Roriz era mesmo que tá vendo uma rã de bananeira!
Então, em meio à assobios, o notívago pegador foi aplaudido e saudado pelo macharal e mulherio, em vibrante e repetido coro: - "Roriz! Roriz! Roriz!"
sábado, 24 de outubro de 2015
Antonio Bandeira
Antonio Bandeira – Cidade queimada do sol – 1959 – OST – 120 x 120 cm.
Acervo do MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Olho vivo
Netinho abeirou-se à rede do avô e pediu para que ele fechasse os olhos um pouquinho. O avô perguntou por qual razão e ele explicou:
- É porque a mamãe disse que quando o senhor fechar os olhos, nós vamos ficar ricos!
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Palmas
Navegando pela Internet, achei-me na ficha técnica do CD Raimundo Fagner & Zeca Baleiro, primeiro álbum da parceria entre os cantores e compositores Raimundo Fagner e Zeca Baleiro, gravado em 2003.
Na 11a. e última faixa do disco, participei com palmas na canção Cantor de Bolero (Fagner / Zeca Baleiro / Fausto Nilo).
Na 11a. e última faixa do disco, participei com palmas na canção Cantor de Bolero (Fagner / Zeca Baleiro / Fausto Nilo).
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Edilmar Norões
Eu e Edilmar Norões.
BARBALHA!
Ao amigo Edilmar (1935-2015).
Aconteceu lá pelos idos anos 1960. O sucesso musical do Estado do Ceará era Ivanildo e Seu Conjunto. Ocorre que Ivanildo viu-se incomodado quando da chegada do paraense Alberto Mota, com sua orquestra, às terras alencarinas. A rivalidade dos maestros pegou fogo e os partidos se formaram. Do lado do Ivanildo ficou o então jovem colunista social Edilmar Norões. Radialista e jornalista respeitado desde cedo, com seriedade e competência Edilmar defendia as raízes musicais cearenses de Ivanildo.
Pois bem, certa vez, Ivanildo foi se apresentar no clube Cetama, na cidade de Barbalha. Edilmar, filho da terra, lá estava e comandava a principal mesa da festa. Cercado de amigos mil, com sua agradabilíssima desenvoltura deleitava à todos. Aí, o conjunto de Ivanildo tacou o pau a tocar Siboney e começou a animar a festa. Lá pelas tantas, parou e disse que iria apresentar uma recente composição dedicada à cidade. Animada que só, a música tinha uns breques em que todos bradavam: “Barbalha”! Ao terminar a apresentação, Ivanildo revelou:
- Senhoras e senhores, essa canção foi composta em homenagem à cidade de Barbalha, cujo um ilustre filho seu, que aqui se encontra, é o autor da letra: Edilmar Norões!
Barbalha
Música: Ivanildo
Letra: Edilmar Norões
Barbalha!
Caso Especial
Assim que conheceu Ju, apesar da grande diferença de idade entre os dois, Guerrinha por ela se apaixonou! A carioca Ju Bonança era atriz, quase aposentada, de uma famosa emissora de televisão e naquela época estreava seu sucesso como figurante em uma ponta de um Caso Especial. O potiguar Guerrinha vivia de emprestar pequenas quantias de dinheiro fora do mercado de crédito formal e passava férias no Rio de Janeiro, hóspede da graúda morena Carminha, sua conterrânea, que havia sido aeromoça da Panair do Brasil.
Pois bem, não tardou muito para que a sedutora Ju convidasse Guerrinha para mudar de endereço e se aninhar com ela em seu miúdo quarto e sala em Copacabana. Namorados, o dengoso casal de pombinhos era uma cavilação só!
Mas, chegou um dia que Ju adentrou em casa acompanhada de um “velho amigo” e pediu que Guerrinha fosse dormir no sofá da sala. Escanteado todo, Guerrinha ficou abalado! Porém, decepcionado e magoado, não engoliu a tamanha desfeita e, pê da vida, calculou o tempo que havia passado lá, estimou uma diária de hotel, puxou a caderneta de cheques, preencheu o valor da conta e o deixou em cima da mesa com um bilhete de letras garrafais escrito “Adeus”!
De volta à sua cidade natal, sucedido um tempo, Guerrinha ligou para o amigo cearense Diabo Louro, de Iguatu, para contar o fatídico episódio. Diante dos fatos, o experiente Diabo Louro, passado e repassado na casca do alho, conversou:
- Guerra, és um homem de paz...
- Sou mesmo...
- Jovem, bem apessoado, vive bem, tem posses... O amigo ainda tá muito chateado?
- Ah, tô, sim! Mas, agora, só com uma coisa.
- Com que?
- A égua descontou o cheque!
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Thyrso Leal
Thyrso Leal.
Em Fortaleza, todos os dias, o por do sol se dá às cinco e meia da tarde. E foi nessa hora que, hoje, meu amigo Thyrso se ocultou, fazendo-se entardecer no infinito do horizonte da paisagem desta vida.
Thyrso, ser do bem, que agora habita o firmamento, torna-se uma mais nova estrela no Céu, no coração da gente, chamada Saudade.
Tijolo furado
Dentre suas diversas utilidades, o tijolo cerâmico de oito furos também é usado como calço ou apoio para se alcançar uma determinada estatura, pois possui a vantagem de ser regulado para três alturas.
Comumente, o tijolo cerâmico de oito furos é fabricado nas dimensões de 9x19x29 cm, 9x19x24 cm e 9x19x19 cm.
domingo, 18 de outubro de 2015
Menfi's Club
Agradecido ao Ramiro Barroso, pelo envio deste precioso registro fotográfico, informo, a quem interessar possa, que o Menfi’s Club é uma entidade desportiva e recreativa, situado na Rua Martins Neto, 855, Bairro Antonio Bezerra, Fortaleza, Ceará, Brasil, CEP 60360-40.
Engenheiros Civis UFC 1978
O convite arma-se em pirâmide.
Em 1978 eu tive o privilégio de criar o convite para a formatura da turma de Engenharia Civil da UFC.
(Foto: Totonho Laprovitera)
Corrente 1981
Em 1981, realizou-se uma corrente artística no circuito cultural universitário, no âmbito da Escola de Arquitetura da UFC. Participaram do feito: Totonho Laprovitera, Fred Barros, Napoleão Ferreira, Pedro Eymard, Ricardo Muratori, Romeu Duarte, Robledo Duarte, Fred Flósculo, Áureo Castelo Branco, Vladimir Santiago, Marta Lopes e Ricardo Bezerra.
1. Totonho Laprovitera.
2. Fred Barros.
3. Napoleão Ferreira.
4. Pedro Eymard / Ricardo Muratori.
5. Romeu Duarte / Robledo Duarte.
6. Fred Flósculo.
7. Áureo Castelo Branco.
Sobre as imagens dos demais trabalhos, o Vladimir Santiago passou em branco, enquanto os da Marta Lopes e Ricardo Bezerra perderam-se do mural em que expostos estavam.
Assinar:
Postagens (Atom)