sábado, 12 de agosto de 2017

Chá de burro

Cena urbana. Foto de Zezinho Ponte.

Quando espiei a foto de autoria do Zezinho Ponte, do vendedor de chá de burro, não tive dúvida, publiquei na Internet! 

Ora, aí o jornalista Luiz José dos Santos me contou que na Fortaleza dos anos 60, o tal chá era vendido por um andarilho ambulante que carregava pelas ruas, penduradas em um bordão aos ombros, duas latas de 2 litros: numa, escrito “chá de burro doce”; noutra, “chá de burro salgado”. E era sempre à tardinha, Hora do Angelus, das cadeiras nas calçadas, que aos gritos ele anunciava: - "Olha o chá de burro!" 

Pra quem não sabe, chá de burro é, nada mais, nada menos, do que mungunzá, uma iguaria feita de grãos de milho cosidos e temperados. 

Agora, diz o bancário Lincoln Fontenele, que “o melhor chá de burro do mundo é o de Camocim, vendido no Mercado entre 6 às 10h da manhã. O outro, também muito bom, é o do Euritonio, do Mercado de Caucaia.”

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