Arlete, juntamente com o marido, estavam na estrada viajando.
Ele, então, pediu para Arlete pegar o volante para poder descansar um pouco e esticar as pernas.
O marido, de repente, virou-se e disse:
- Eu quero o divórcio, Arlete.
Estou tendo um caso com sua melhor amiga, ela é muito mais jovem, bonita. Resolvi lhe largar e ficar definitivamente com ela.
Arlete ficou branca, ajeitou a camiseta já meio surradinha, tamanho G, e não disse nada, mas começou a acelerar o carro até os 80 Km/h.
O marido continuou:
- E eu vou ficar com a fazenda, com a guarda das crianças e com os cartões de crédito.
E nada de pedir pensão.
Você é professora, funcionária do estado, e pode dar mais aulas particulares, se quiser.
Arlete continuou calada e acelerou até 90 Km/h.
E ele continuou:
- E quero ficar com a casa de praia e também as joias…
Ela chegou a 100 Km/h, ainda sem dizer nada.
Ele foi em frente e disse:
- O título do clube, o dinheiro dos investimentos e também o carro
novo que lhe dei!
110Km/h, 120 km/h…
Como ela ainda não falava nada, ele ironicamente perguntou:
- E você, não vai dizer nada?
Arlete, paraibana nascida em Cajazeiras, triste, humilhada, porém, arretada, finalmente respondeu, enquanto o carro ia chegando perto dos 140 km/h:
- Não, não quero nada. Tenho tudo que eu preciso…
E o que eu tenho, sei que você não tem...
Ele deu uma risadinha debochada, olhou pra ela e perguntou:
- É mesmo? E o que é que você tem que eu não tenho?
Arlete deu um sorriso, apontou o carro para uma árvore e respondeu:
- Airbag!
Enviado pelo Paulo Parente Costa.
(Foto: Google)
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