segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz 2013!


Feliz Ano Novo
Glückliches Neues Jahr
Nytar
Feliz Año Nuevo
Felicigan Novan Jaron
Heureuse Nouvelle Année
Feliz Aninovo
Shaná Tová
Happy New Year
Felice Nuovo Anno
Akemashite Omedetou Gozaimasu

Romantismo

Nem sempre flores em um vaso significa romantismo.


Que diga a vegetariana Renya Sousa, do bairro Papicu, em Fortaleza.

(Foto: Google)

Messi

Uma catalã, fã de Messi.

Lionel Andrés Messi, 25, é um exímio jogador de futebol argentino que atua como atacante ou meia ofensivo. Considerado um dos melhores jogadores do mundo, atualmente, joga pelo Barcelona e pela Seleção Argentina, equipe a qual é capitão desde 2011.

(Foto: Google)

Parece que foi ontem

A foto abaixo, que deve ter sido tirada no início dos anos 1970, retrata alguns amigos, da turma do Círculo Militar de Fortaleza.

Ricardo Babão, Mário Cézar, Camelo, Heraldo e Bagolino.

(Foto: Acervo de Mário Cézar Sales)

domingo, 30 de dezembro de 2012

Pepe


Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre "Pater Putativus", ou seja, "Pai Suposto", abreviando em "P.P.". Assim, surgiu a ideia, nos países de colonização espanhola, de chamar José de Pepe.

As “branca” ou as “maiada”?

Essa história quem me contou foi o Alex Figueiredo.


Em passagem pelo sertão cearense, um engenheiro agrônomo foi convidado a visitar uma pequena propriedade no distrito de Caracará, no município de Sobral. Ao chegar na fazendola o agrônomo avistou o proprietário, um tradicional matuto, pastorando algumas vacas. 

- Bom dia! Saudou o agrônomo, ao mesmo tempo em que o matuto também já respondia. 

E o agrônomo: 

- Olha que eu sou acostumado com clima quente, mas não sei explicar a razão de tanto calor aqui! 
- “Doutô, né prumode” a quentura, não? 
- É, tem razão... Mas, e tem chovido por aqui? 
- Faz tempo, “sinhô”... 

E mudando de assunto: 

- E as vaquinhas, quantas são? 

E o matuto: 

- As “branca” ou as “maiada”? 
- As brancas. 
- Umas sete... 
- E as malhadas? 
- “Tombém”. 

O agrônomo prosseguiu: 

- E quanto pesa cada uma delas? 
- As “branca” ou as “maiada”? 
- As malhadas. 
- Uma pela outra... uns “trezento” quilo... 
- E as brancas? 
- “Tombém”. 

E o agrônomo mais uma vez: 

- E quantos litros de leite cada uma dá? 
- As “branca” ou as “maiada”? 
- As brancas. 
- Uma pela outra... uns nove litro... 
- E as malhadas? 
- “Tombém”. 

O agrônomo, medonhamente invocado com a maneira do matuto responder, falou: 

- Meu senhor, não é por nada não, mas uma coisa aqui está me intrigando... 
- E “quequié”? 
- Toda vez que lhe pergunto, você antes de responder pergunta: As “branca” ou as “maiada”? 
- Sei... 
- E quando escolho uma você me responde uma coisa... 
- Sim... 
- E quando pergunto pela outra você me responde a mesma coisa... 
- Sei... 
- O que não entendo é o seguinte: por que o senhor não me responde logo sobre as duas? 
- É “pruquê” as “maiada” são minha... 
- E as brancas? 
- “Tombém”...

Surpresa

A surpresa pode ser um sentimento de reação relativo a um fato inesperado. Pode se revelar a partir de impulsos nervosos com manifestações químicas (com a liberação de adrenalina) e físicas, aumentando o ritmo cardíaco e impulsionando a pessoa ter alguma reação corporal. 


A surpresa é uma emoção básica, que tem a especificidade de poder ser intuída pelo indivíduo como positiva ou negativa, dependendo da forma e conteúdo que lhe deu origem por um lado e das expectativas ou situação concreta em que o indivíduo se encontra, por outro. 

Fonte: Wikipédia.

O Diário de um Delegado Plantonista - O fim dos tempos

Por Cícero Túlio



Plantões e mais plantões e lá estou eu no inferninho da zona norte... O 18º continua com suas ocorrências mais rotineiras. Os famigerados Marias da Penha não acabam. De igual forma, as brigas entre vizinhos. Os mesmos bêbados vão reaparecendo no DIP, oportunidade em que aproveito o ensejo pra pedir que deem uma geral nas celas, afinal, definitivamente são suas casas. O tráfico na zona norte reduziu consideravelmente, resultado das dezenas de operações realizadas na região, porém, os usuários continuam dando trabalho pro projeto “Te muda galeroso”. O projeto tem dado resultados, mas o ombro do coroa ta indo pro saco. Como me disse certa feita o 01 da turma: “Desse jeito é o coroa que vai se mudar”.

Os índices de homicídio na nossa Red Zone também diminuíram. E as diligências de encontro de cadáver que eu tanto gostava agora só me levam a cornos dependurados e defuntos de morte natural. Aliás, não sei pra que banana me chamam pra verificar se foi morte natural... E eu lá sou médico legista.

Outro dia lá vai o delegado verificar a ocorrência ou não de morte natural. Ao chegar do lado de fora da residência, antes mesmo de entrar, eis que já dou o meu parecer. ”É morte natural!”. ”Como, doutor? Se o senhor nem olhou o cadáver”, me perguntaram os familiares. No pensamento respondi: “Porra, e eu lá vou entrar nesse muquifo pra ver defunto. Daqui de fora já tá um fedor do carai, imagina lá dentro. Mas, aí tem que rolar aquele migué: “Amigos, a nossa experiência revela que casos como tais, onde não se verificam vestígios de arrombamento e nos quais se evidenciam históricos de doenças crônicas, conduzem ao entendimento de que possivelmente se trata de morte natural”. Porra nenhuma! Não tava mesmo querendo entrar naquela zona! Acataram a resposta!



Retorno à VTR e peço a Magayver para passar o rádio pro Gigante informando da situação. O Gigante retorna solicitando informações da identificação do defunto. "Puta que o pariu", pensei, ”Alguém vai ter que entrar naquela bagaça pra pegar a identidade do véi”. Ao olhar pro cana ao lado, o mesmo já começou a dar sinais de que se fosse adentrar o recinto iria gofar feio! Também, não podia transparecer que estava com nojo. O jeito foi meter pé na porta. Ao ingressar no quarto a cena foi do filme: “À espera de um milagre” (aquele filme que tinha um crioulo que abria a boca e saia mosca pra cassete!). Rapaz, era tanta mosca, que eu achei que aquele negão estava escondido em algum lugar com a porra da boca aberta!

Na cama, empacotado, lá estava o sabão, digo, o defunto. O miserável já estava em avançado estado de decomposição, já todo ensaboado. Procuro rapidamente por algum documento jogado no local, olho em cima de um aparelho de DVD e la está o RG do coroa. Pra minha surpresa, o documento se encontrava ao lado da capa de um filme. Não pude deixar de lembrar do colega titular, era o DVD da Jú Pantera! Porra, ainda bem que o parceiro não achou esse DVD naquele dia!

É tanta miséria que Delegado vê, que não tem como não pensar que estamos próximos do fim do mundo. Mas, delegado às vezes tem que ter um bom coração. Dar conselhos aos populares pra que eles achem que o fim não está tão próximo. Aconteceu com o Dr. Olavo Mozer. Em um dos seus plantões, a PM apresenta um caso de violência doméstica. O malandro tinha quebrado a mulher toda na porrada. Daí, vale aquela velha filtragem... Enquanto o cabra contava o caso o delega lacrimejava... Há cerca de uma semana, a vítima insistia para ir ao show de Jorge e Matheus. O marido relutante a negava, mas, diante de tanta insistência, o chapéu de boi lhe concede o “vale nigth”. Diante da felicidade da esposa, o infeliz decide lhe fazer uma surpresa. Quando ela chegasse em casa ele iria lhe dar amor com direito a velas, incensos e tudo mais. Mas, as coisas não aconteceram como o cara desejava. A dona chega em casa toda manhosa e atende ao pedido do varão: “Agora deite que eu quero lhe usar!”. Só não esperava que no interior das partes íntimas da sua donzela, lhe esperava um preservativo usado... A sensação deve ter sido a mesma da torcida da Itália na Copa de 94, quando Baggio chutou pra fora: Uhhh... Ou, melhor: Filha da puta!!!

Sensibilizado, a autoridade Policial aconselhou: “Pense no lado bom...  Pelo menos ela se protegeu! É sinal que gosta de ti!” Puta que pariu! Era melhor o parceiro Olavo ter ficado calado. O bom foi que aliviou na fiança. Menos mal... Sobrou dinheiro pra um porre!

Mas, de fato a diversidade de ocorrências e multiplicidade de casos dão sinais de que a zorra, se não tá pra acabar com o mundo, tá pra acabar comigo! A vitória do Corinthians no mundial já anunciava o fim do mundo. Estava de plantão no dia e assim que cheguei na Delegacia já estava instalado o caos. Três apresentações simultâneas logo às 08h da matina é sacanagem! Quando entrei na Delegacia, já pensei: “Os desgraçados dos maias, incas ou sei lá o que, erraram na porra da previsão do fim do mundo... A zorra vai acabar é hoje!!! Enquanto sondava as apresentações, percebi que o infeliz quando coloca o uniforme daquele time, automaticamente, vira paulistano: de um lado um pernambucano falava: “Eu não tava fazendo nada, ô meu”; do outro, um baiano reclamava “Mano, eu tava esperando o buzão aê”, e pra finalizar um gaúcho relinchava: “Véio, a treta só rolou porque os bota alopraram”... Putz, aquele palavreado já tava me deixando enjoado. Juntei os moleque tudo e falei: “Cês são tudo mano, né? Então, vão tudo tomar no olho do cu! Cambada de fdp! E quem falar aí, vai cair na ripa!”. E não é que teve ainda um folgado que cochichou: “Nóis tá tudo sussa, mano, ow”. Ahh, pensei, "Vai dá meia hora de bunda"!

É, nessas horas que o projeto “Te muda, galeroso” tem dado resultado. Há algumas semanas fiz uma viagem à Bahia e me substituiu um cana Piauiense! Antes de viajar, reuni a equipe e falei: “Pessoal, o parceiro que tá vindo é gente boa, mas vamos maneirar ai no “Te muda, galeroso”, pra não assustar o irmão”. Os cana tudo concordou: “Tranquilo, doutor... Nem se preocupe!”. E eu acreditei. Pouco tempo depois do meu retorno, eis que encontro o expresso que me substituiu e na conversa o parceiro fala: “Ei, rapaz, arrancaram o dente de um cara lá, velho.. Os puliça lá tão muito arisco, pô!”. Segundo versões extraoficiais, o “Fada-do-Dente” Gilvan havia feito um acordo com o vagabundo: “Meu irmão, tu vai dar o teu nome e o de tua mãe certinho... Se tu mentir, vai dar um trabalho da porra pro escrivão... Aí, se der o nome errado, vai cair no pau!”. Eu não sei porque, tem vagabundo que ainda dá o nome errado depois de um papo desses! Aí, meu irmão, o jeito foi dar um “Haduuuuken” do Ken (Street Figther). Só que o golpe foi tão bem aplicado, que o infeliz do preso largou um “Yoga Fire” do Dhalsim (só quem jogou street figther entenderá). Só que ao invés de gofar fogo, cuspiu foi um dente!

Mas, o malandro era tão alma suja que depois agradeceu ao “Fada-do-Dente” por lhe fazer economizar 50 contos que iria ter que pagar pra extrair o canino!

Às vezes, o “Te muda galeroso” é necessário. Tem muito malandro cara-de-pau! Meu ombro que o diga! Outro dia participei da “Operação Centopeia”. Preferimos pegar o alvo levantado pelo próprio 18º! O pombo sujo era tão folgado, que vendia drogas a 100 metros da delegacia. Pela folga do cara, decidimos mudar o nome da operação de centopeia para “senta a peia” (peia = porrada). Resultado: um casal de soropositivos em cana e uma quantidade razoável de drogas e munição apreendida.

Não sei se foi sorte ou azar eu ter trabalhado no último dia do mundo. Juro que cheguei a achar que tudo ia se acabar. Durante o dia, uma maravilha. Confraternização com o povo do DIP. Até eu que nunca tinha ganhado nem em bingo de ação de graças, fui sorteado e ganhei um globo meio gay com aspecto de giroflex, contendo entrada USB e rádio FM. Tava muito bom pra ser verdade, mas, à noite, aquele inferninho. Primeiro, a PM apresenta cerca de 40 menores que haviam marcado pra se digladiarem pelo Facebook. Os infames eram cada um mais feio do que o outro. Tinha um miúdo com um cabelo que no conjunto o fazia parecer com a Cuca do Sítio do Picapau Amarelo. Conseguimos identificar alguns como maiores e encaminhamos o restante à Delegacia do Menor Infrator. Dos males, o menor!

Após a meia noite, o DIP deu uma paralisada. Fui pro gabinete, olhei meus e-mails, aproveitei pra despachar os B.O´s e quando eu já me preparava pra relaxar no “recanto do guerreiro” o Ce-Cesar (dizem que é gago - mas é cana dura!) bate na porta: “Me-mestre, che-che-chegou uma apreee-senta-tação da PM ai”... Puta merda... 4h da manhã é foda! Fazer o que? Enquanto organizávamos o flagrante, o celular da alma sebosa não parava de tocar. De início, atendi na pegada do movimento: “Vai mano!”. Se atender de outra forma, a malandragem já saca que berrou. Era o Pity: “E ai, véi, cadê a minha parada?! Traz aqui, ó!”. Gostei do papo e dei corda: “Pô, mano, ta meio sujeira agora... Tu vai querer quantas!?”. O vadio só queria uma trouxinha de merla (pasta base). Decidi sacanear um pouco: “Mano, tu ta foda! Só pega de uma, véi?! Pega logo três, mané!”. 5 minutos depois, o Pity retorna: “Mano, faz o seguinte, ao invés de uma traz mais outra, véi... Duas agora... Aliás, traz logo três que eu tô na bruxa!”. Não aguentei e gargalhei. Daí, revelei pro imbecil: ”Meu irmão, teu parceiro ta em cana! Tu ta falando com a polícia!”. Acho que eu fui tão convincente que o malandro respondeu de lá: “Tu é leso, é? Traz logo véi, que eu to na bruxa!”. Não deu outra, tive que mandar ele pegar a vassoura da bruxa e enfiar no rabo!

Pra completar o dia do fim do mundo, o infeliz do traficante conhecido como “Playboy” exibia contente a tatuagem com seu apelido na altura do lombo, próximo ao alvo dos “pescotapas”. A inscrição PLEIBOI... Puta que o pariu... Daí em diante, até o fim do mundo. Digo, até o fim do plantão, foi a gente zuando ele, dizendo que iriamos prender o tatuador que fez aquela miséria! Felizmente, o dia depois do fim chegou e mesmo cansado, moído e com o ombro bichado, sigo pra casa com a esperança de poder sobreviver a muitos outros “fins do mundo!”.


Mais uma vez, reforço que os Contos do Diário de um Delegado Plantonista são resultado da imaginação deste autor... Qualquer semelhança constitui mera coincidência.


Grande abraço à todos! E obrigado pelas cobranças de novos diários!

Enviado pelo Gera Laprovitera.

sábado, 29 de dezembro de 2012

James Morrison: It's Too Late


James Morrison Catchpole, 28, é um cantor e guitarrista britânico que, desde 2006, vem fazendo o maior sucesso na Europa, Austrália e Japão. 

Numa sala de reboco


Como canta Gonzaga, "Todo tempo quanto houver pra mim é pouco pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco..."

(Foto: Totonho Laprovitera)

Mimosos rebentos

Na década de 1960, os irmãos Aloísio, Galba e Geraldo, em Sobral.

Não faz tanto tempo em que a moda era a dos pais levarem os filhos ao estúdio fotográfico para tirar o retrato, emoldurá-lo e pregar na parede da sala da casa.

(Foto: Acervo de Geraldo Vasconcelos)

Fiação aérea


Não está na hora de Fortaleza pensar em viabilizar a conversão da fiação aérea por cabeamento subterrâneo?

(Foto: Totonho Laprovitera)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Doutor Guarani Mont'Alverne

Se você falar em medicina, em Sobral, seguramente, o nome do Doutor Guarani Mont'Alverne será citado como um dos maiores médicos da cidade, de todos os tempos. 

Doutor Guarani e Doutor Grijalba Mendes, referências da medicina sobralense.

Intelectual, amante da música erudita e das artes em geral, o Doutor Guarani dedicou-se à gente sobralense, especialmente aos indigentes da Santa Casa de Misericórdia. Foi médico particular de Dom José Tupinambá, de quem era grande amigo e parente comum. 

Segundo o Desembargador Ademar Mendes Bezerra, o Doutor Guarani está para Sobral como Vicente Cândido de Saboya (Visconde de Saboya, professor catedrático e diretor da Faculdade de Medicina da Capital do Império e médico de Dom Pedro II) para o Rio de Janeiro. 

À exemplo de São Lucas, era um médico de homens e de almas.

(Foto: Acervo de Ronaldo Mont'Alverne)

Paranormalidade


Tonico Aragão recebe uma ideia de seu irmão Newton, em ato de paranormalidade. 

A paranormalidade descreve as conjecturas de uma ampla abundância de fenômenos supostamente anormais ou esquisitos ao conhecimento científico, mesmo se essa percepção for por causa da ignorância. 

Um evento ou percepção são paranormais quando abrangem forças ou agentes que estão além de explicações científicas, mas assim mesmo são misteriosamente vivenciados por quem afirma possuir poderes psíquicos, como a percepção extrasensorial ou a psicocinese. 

O termo mais amplo para paranormal inclui assuntos figurados como sendo externos ou fora do alcance da parapsicologia, incluindo UFOs, criptozoologia e tantos outros de cunho não-psíquico. 


Newton Aragão, sintonizando a sua percepção extrasensorial.

Algumas pessoas que alegam possuir poderes paranormais, acabam sendo excluídas do círculo social por serem consideradas estranhas. Para os defensores de teses paranormais, a capacidade de possuir os supostos poderes seria na verdade a possível manifestação de um dom e deve ser respeitada. Paralelamente aplica-se a palavra aos fenômenos pouco habituais, sejam físicos ou psíquicos. 

Fonte: Wikipédia. 
(Foto: Totonho Laprovitera)

Dalai Jacaré

Se Lama é uma palavra que se refere aos professores budistas tibetanos, nas barrancas do Rio Acaraú significa a mistura heterogênea de terra e água em que se entrete e medita o marrequense Dalai Jacaré. 

Dalai Jacaré, pregando em longa viagem de ônibus, pela BR-222. 

Pois bem, Dalai Jacaré diz ser de uma longa linha dos filhos das Marrecas, que optaram pela reencarnação, a fim de esclarecer a humanidade sobre a alegria de se viver despreocupadamente. 

(Foto: Totonho Laprovitera)

Fantasias

Fantasias sem limites.

"A história é uma grande loja para a minha fantasia e os sujeitos devem adaptar-se e tornar-se nas minhas mãos o que quero que eles sejam." (Schiller)

(Foto: Totonho Laprovitera)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Jazz

Uma banda de jazz é um grupo musical que toca música jazz. Geralmente, bandas de jazz consistem de uma seção rítmica (piano, banjo, baixo ou tuba e bateria) e uma secção de metais (trompete, trombone e clarinete). 

A cearense Jazz-Band Alcantara.

O termo jazz começou a ser empregado no final dos anos 1910 e início dos anos 1920, para descrever um tipo de música que surgia nessa época em Nova Orleans, Chicago e Nova Iorque. 

Já, em 1930 o jazz passou a possuir uma audição considerável, quando já se encontravam firmadas várias grandes orquestras. 

Assim como da literatura, das artes plásticas e da música clássica, o desenvolvimento histórico do jazz acompanha um padrão de movimento oscilante, com inclinações que se alternam apontando em direções contrárias. Em meados dos anos 1930 eclodiu o primeiro estilo extremamente popular do jazz, o swing, que agradava imensamente durante a época da guerra. Em 1945 passou a existir um estilo bem mais radical, praticamente sem concessões ao gosto popular, o bebop, revisto, radicalizado e ampliado nos anos 1950 com o hard bop. Em resposta à agressividade do bebop e do hard bop, o cool jazz apareceu nos anos 1950, com uma proposta intelectualizada. O cool e o bop prevaleceram na década de 1950, até a chegada do free jazz, manifestando as indecisões e dúvidas dos anos 1960, quando em seu final aconteceu a fusão do jazz com o rock. 

Hoje em dia, existe espaço para cultivar todos os gêneros de jazz, desde o dixieland até o experimentalismo free, desde os velhos standards até as mais audaciosas composições originais para grandes formações. 

Há quem diga que, atualmente, o estilo de jazz é o praticado com instrumentos eletrônicos - samplers e sequenciadores - num encontro com o tecno e o drum’n’bass. 

(Foto: Acervo de Erineudes Marinho de Andrade)

Betania

De futebol de salão, em Sobral, a equipe do Colégio Sobralense, em sua quadra, com o uniforme emprestado do Betania.

Da esquerda pra direita. Em pé: Sérgio Azevedo, Damasceno, Lela, Jânio e Eriberto. Agachados: Artur Guimarães, Hermenegildo, Carlos Guimarães e João Pimentel.

(Foto: Google)

A bala que matou Kennedy


Para quem se acha a bala que matou Kennedy.

Música na Segunda Guerra


Na época da Segunda Guerra Mundial, em Fortaleza, José de Oliveira e Silva possuía uma banda que tocava, dentre outros lugares, no Estoril.

(Foto: Acervo Paulo Teixeira)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Grão-duque de Piété

Como costuma dizer João Bosco Maia Martins, “A virtude é o principal título de nobreza e sem generosidade ela não existe”. 

Segundo Esopo, o das fábulas, “Não há nada de nobre em sermos superiores ao próximo. A verdadeira nobreza consiste em sermos superiores ao que éramos antes”, cita Vaval, grão-duque de Piété

Pois bem, Olival Benicio De Sampaio Sobrinho, o Vaval, chega às redes sociais em meio ao entusiasmo das saudações de seus tantos amigos e admiradores. Vale ressaltar que o "D" do nome dele é maiúsculo mesmo, como determina a identificação de nobreza de pessoas que, por nascimento ou concessão do soberano, gozam de certos privilégios ou possuem apenas títulos que as distinguem dos demais cidadãos. 

(Imagem: Retrato, em aquarela, de Olival Benicio De Sampaio Sobrinho)

Bucho

Segundo estudiosos, Zeca Pagodinho é uma prova viva de que ter bucho é sinônimo de inteligência e talento!

Bucho é a protuberância do estômago, que é um órgão presente no tubo digestivo, situado logo abaixo do diafragma, mais precisamente entre o esôfago e o duodeno, do ser do reino Animalia, filo Chordata, classe Mammalia, ordem Primata, família Hominidae, gênero Homo e espécie Homo sapiens.

(Foto: Google)

Abstêmio

Pois é, quando eu me abstenho de bebidas alcoólicas ou, no máximo, bebo moderadamente, aí os amigos normalmente sóbrios tacam o pau a beber!

Eu, na Coca-Cola.

Eu, de novo, na Coca-Cola...

Né fazendo propaganda, não, mas, ô bicho bom é Coca-Cola!

Só pode ser implicância...

(Fotos: Márcia Teixeira)

Cadê Papai Noel?

O bom velhinho não apareceu na sua casa nesse último Natal? 


Bem, veja só o motivo...

(Foto: Google)

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Mamãe Noel!

Para os que não acreditam em Papai Noel...


Eis a Mamãe Noel!

(Foto: Google)

Papai Noel às avessas


Papai Noel entrou pela porta dos fundos
(no Brasil as chaminés não são praticáveis),
entrou cauteloso que nem marido depois da farra.
Tateando na escuridão torceu o comutador
e a eletricidade bateu nas coisas resignadas,
coisas que continuavam coisas no mistério do Natal.
Papai Noel explorou a cozinha com olhos espertos,
achou um queijo e comeu.
Depois tirou do bolso um cigarro que não quis acender.
Teve medo talvez de pegar fogo nas barbas postiças
(no Brasil os Papai-Noéis são todos de cara raspada)
e avançou pelo corredor branco de luar.
Aquele quarto é o das crianças
Papai entrou compenetrado.
Os meninos dormiam sonhando outros natais muito mais lindos
mas os sapatos deles estavam cheinhos de brinquedos
soldados mulheres elefantes navios
e um presidente de república de celulóide.
Papai Noel agachou-se e recolheu aquilo tudo
no interminável lenço vermelho de alcobaça.
Fez a trouxa e deu o nó, mas apertou tanto
que lá dentro mulheres elefantes soldados presidente brigavam por causa do aperto.
Os pequenos continuavam dormindo.
Longe um galo comunicou o nascimento de Cristo.
Papai Noel voltou de manso para a cozinha,
apagou a luz, saiu pela porta dos fundos.
Na horta, o luar de Natal abençoava os legumes.

Carlos Drummond de Andrade

Este poema foi publicado no livro "Alguma Poesia", Editora Pindorama, em 1930, primeiro livro do autor. Texto extraído de "Nova Reunião", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1983, pág. 24.

Design!

Construída pela Parker Brothers Choppers, na Florida, a moto Light Cycle tem o mesmo motor da Suzuki TLR1000 e vem com iPod ou iPad integrado. 

Respeite o design da Light Cycle!

Com poucas à venda pelo preço de US$ 55 mil, o modelo da motocicleta é o mesmo da usada no filme Tron: Legacy.

Nuntius diei



"Ad Natale, praeterita obliviscentes in multis interfui." (Toim da Meruoca)
Traduzindo: “No Natal, muitas pessoas esquecem o passado com um presente.” 

(Foto: Zecaneto)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Boas Festas!


Natal

a liturgia do sertão no natal da espera


Barros Pinho


no Natal se dizem coisas diferentes
e a palavra tem sabor de oração

o curso lento dos riachos
se envolve afoito
na volúpia das águas

o canto das aves se faz
em salmo bíblico
na cortina das coisas

a jurema é o pinheiro do sertão
no sol de fogo da caatinga

o aboio do vaqueiro
tem o som da harpa de Davi
no templo azul ao fim da tarde

as crianças dançam a pureza
ao sopro da flauta de vento
no ombro das estrelas

o luar tece uma renda de luz
no ninho de palha
no ventre da mulher

as serpentes recolhem veneno
para alimentar
a insensatez da hipocrisia

nas capelas à beira das estradas
os sinos batem /batem
na noite do campo

na manhã
um concerto de pássaros
reúne violinos
ao compasso da viola

no espelho da sala
da casa de ontem
o retrato dos mortos
salta no rosto da memória

no curral rezam os bois
como anjos solenes
com o olhar no pasto branco do céu

erecto sobre o tempo
o juazeiro espreita a chuva
no evangelho viçoso do verde

as abelhas
na elegância da doçura
espantam a amargura
tecendo labirinto de mel

o Nazareno que acaba de chegar
tem olhos de vaga-lume
que afugenta a treva da terra

o rio Punaré
no passo do gado
cada vez mais próximo de mim
na solidão

Agora
na fazenda São José
a epifania das árvores
celebra a criação
no regaço do mistério

a eucaristia das pedras
na liturgia da espera
é um fio de ouro
no algodão da aurora.

No Natal
o orvalho divino
sacramenta o eterno
no efêmero do homem

(Gravura de Arievaldo Viana e Jô Oliveira)