domingo, 17 de junho de 2012

Manoel Albano Amora

Manoel Albano Amora.

Por José Murilo Martins 

Manoel Albano Amora nasceu em 19 de outubro de 1915, em Fortaleza e faleceu na mesma cidade no dia 2 de junho de 1991, aos 75 anos de idade.

Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará (1939), exerceu vários cargos públicos tais como curador das massas falidas e acidentes de trabalho, promotor de justiça, procurador regional da República e membro do Conselho Penitenciário do Ceará.

Foi professor titular de Direito Internacional Privado da Faculdade de Direito da UFC, professor de Direito Penal da Escola de Serviço Social, diretor do Museu Histórico e Antropológico do Ceará (1960/1962) e membro do Conselho de Cultura do Ceará.

Era ensaísta, historiador e poeta. Segundo Raimundo Girão, era um “poeta de suave e lírica inspiração, derramada em versos emotivos e singelos, como os de Manhã de amor, 1938 e Céu azul, verde mar, 1973”.

Publicou uma síntese histórica sobre a Academia Cearense de Letras, em 1957 e as seguintes obras: Justiça do Trabalho, 1941; Felino Barroso, 1947; Elogio de Tomás Lopes, 1956; A bandeira do Ceará, 1957; Biografia de Mario Linhares, 1959; Sobre o Ministério Público, 1961; Os conservatórios britânicos, 1966; Máximas e palavras latinas do Direito Internacional Privado, 1967; Literatura cearense do Direito Internacional Privado, 1968; Estudo sobre a “Comitas Gentium”, 1969; e Pacatuba – geografia sentimental, 1972.

Fundou, com Antônio Girão Barroso, a revista Letras. Foi membro da Academia de Letras do Ceará, tendo ingressado na Academia Cearense de Letras por ocasião da fusão das duas sociedades, em 10 de maio de 1951.

Ocupou a cadeira número 37 cujo patrono é Tomás Lopes.

Era membro do Instituto do Ceará, Histórico, Geográfico e Antropológico e sócio fundador do Instituto Clóvis Beviláqua.

Um comentário:

  1. Celia Barreira Queiroz17 de junho de 2012 às 14:06

    Gostei muito Totonho! muito bom valorizar grandes cearenses!

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