A verdadeira Gabriela existiu em Ilhéus e se chamava Maria de Lourdes do Carmo Maron.
Maria de Lourdes, quando foi fotografada, disse que não queria posar, pois ela não era fotogênica e estava muito gorda. Bem diferente da sua mocidade, quando inspirou ao escritor Jorge Amado para o livro Gabriela Cravo e Canela.
Seu marido, Emilio Maron, comentou: “Ela era Linda, resolvia qualquer parada e vivia sorrindo, ate mesmo quando tinha algum problema sério. Sua brejeirice e beleza fez com que muita gente se apaixonasse por ela. Inclusive eu. Felizmente, tive mais sorte do que os outros: casei com ela. Ela diz que não gosta de mim, mas defende até a minha sombra.” Isso aconteceu em 1959.
As Gabrielas Janete Vollu, Sonia Braga e Juliana Paes.
Gabriela, Cravo e Canela é um romance do escritor brasileiro Jorge Amado, publicado em 1958. A obra é um retorno ao chamado ciclo do cacau, ao citar o universo de coronéis, jagunços, prostitutas e trambiqueiros de calibre variado que desenham o horizonte da sociedade cacaueira. Na década de 1920, na então rica e pacata Ilhéus, ansiando progressos, com intensa vida noturna litorânea, entre bares e bordéis, desenrola-se o drama, que acaba por tornar-se uma explosão de folia e luz, cor, som, sexo e riso.
Do romance, surgiram as telenovelas Gabriela, Cravo e Canela (TV Tupi, 1960), com Janete Vollu; Gabriela (TV Globo, 1975), com Sônia Braga; Gabriela (TV Globo, 2012), com Juliana Paes; e o filme Gabriela, Cravo e Canela (1983), com Sônia Braga e Marcello Mastroianni.
(Fotos: Gervásio Batista / Google)
Será?
ResponderExcluirMuito bom!
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