domingo, 20 de dezembro de 2015

Olhar de serpente


Olhar de serpente 
(Totonho Laprovitera)

Água corrente vem da nascente,
roda moinho, vento de agosto
Brilho do olho, olhar de serpente
sorte de quem provar do teu gosto

Quando o desejo é a semente
sonho distante, além do norte
Corta o céu estrela cadente,
risca com luz em desenho forte

Quantas imagens me são ardentes,
quantos sóis clareiam minh’alma,
quantas palavras me vêm à mente

Quem do amor na vida provou
tem a certeza de um dia dizer:
Da vida eu vim e é pra ela que vou!

Nenhum comentário:

Postar um comentário