segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Caso Máscaras de Chumbo

As máscars de chumbo.

O “Caso Máscaras de Chumbo” ocorreu com Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana, técnicos em eletrônica, que de Goytacazes, no Rio, foram de ônibus à Niterói em um dia de agosto de 1966. 

Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana. 

Um jovem soltava raia no Morro do Vintém, quando se deparou com os corpos dos dois homens que trajavam ternos e capas amarelas impermeáveis, deitados de costas sobre uma “cama” feita com folhas de palmeira.. Sem sinais de violência, a polícia achou próximo aos corpos uma garrafa de água, um papel alumínio improvisado em copo, um pacote com duas toalhas, um par de óculos com uma aliança numa das hastes, um papel com equações de eletrônica e um marco de cimento. 

Agora, o que chamou a atenção da cena foram as máscaras de chumbo usadas pela dupla que, segundo os especialistas, eram de uso para proteção contra radiação. A polícia ainda encontrou um bloco de anotações com símbolos e números, e um estranho bilhete escrito: “16h30, estar no local determinado. 18h30, ingerir cápsulas. Após efeito, proteger metais, aguardar sinal. Máscara”. Sem nenhum sinal de envenenamento, ninguém sabia com certeza o que seria a tal “capsula” que eles ingeriram.

O bilhete.

O lugar parecia contaminado com radiação e na noite em que eles morreram, testemunhas avistaram um Óvni planando no alto do morro. 

Nunca se descobriu o que eles foram fazer lá no Morro do Vintém, nem a razão das máscaras. Testemunhas declararam que eles portavam 2.300.000 cruzeiros, equivalente hoje a uns R$ 3.000, mas o dinheiro não foi encontrado. 

Durante anos a vegetação ficou sem crescer no lugar. 

(Fotos: Google)

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