sábado, 2 de janeiro de 2016

Viajando na maionese


Quando cursava o ginasial, nas aulas de matemática, eu ficava só cogitando como os problemas poderiam ser mais fáceis de resolver por outros métodos e bem mais simples. Daí, sem nem me preocupar com quantos ovos se faz uma omelete, eu viajava na maionese, voava no tempo e perdia o fio da meada.

Pois bem, eu sempre entendi que as matérias escolares, principalmente as de ciências exatas, eram ensinadas de maneira bastante complicada. Por exemplo, a tão útil regra de três era tida como a prima pobre das complexas equações de quantos graus fossem. Outra coisa, ainda, não se contextualizava os cálculos matemáticos com os saberes de suas serventias. Portanto, a criação de um cenário para aclarar o que estava sendo explicado era desprezada e a forma de abordar o conteúdo universo em que estava envolvido, pegando tal caso no tempo e no espaço, ia para o beleléu. 

Pensando bem, sabe, eu acho que nunca perdi tempo viajando na maionese, não...

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