quinta-feira, 30 de junho de 2011

Almoço da Turma do Cangapé



Para surpresa de todos, o Guto sentou ao piano e começou a tocar a Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op.125, de Ludwig van Beethoven. A plateia delirava: - "Acunha, Gutinho!"

Aí, de improviso, ele passou a tocar uma música do cancioneiro popular brasileiro. A Vivi, de pronto, identificou a canção: - "É Não tem jeito que dê jeito, de Raimundo Soldado!" 

Aí, não segurei a vontade de cantar e mandei ver! Soltei a voz, com a Landinha me soprando a letra de cor e salteado!

Depois, o Guto tocou foi tudo! O restaurante estava lotado e ninguém deixava a gente parar. Resolvemos, então, apresentar parte do inacabado e belíssimo Concerto para Del'Alma – O canto da sereia, de nossa autoria. Daí, não sei se era por estarmos numa churrascaria, que o jovem e talentoso Adjafre, pianista da casa, disse: - "Daqui por diante, o que eu tocar é "bife"!"

Para comemorar, no pátio do estacionamento do restaurante, as meninas ensaiaram novos passos de cangapé, num balé de fazer inveja a cabocla América, dançarina que inspirou o escritor José de Alencar na construção de sua personagem Iracema, aquela virgem dos lábios de mel. 

(Foto: Ximenes)

Super herói tupiniquim


Apurinã da Floresta, que se diz super herói da periferia de Fortaleza, foi visto no Bairro Álvaro Weyne de clava em punho anunciando a sua intolerância com os devastadores da natureza.

(Foto: Autor desconhecido)

Hallus valgus


A Confederação Norteamericana de Futebol (North American Soccer Confederation), encomendou a Walter Reed Army Medical Center, em Washington, DC, o desevolvimento de pesquisa com o joanete, denominação popular de uma elevação que se forma no osso metatarsiano do primeiro dedo do pé. O conjunto formado pela protuberância, pela deformidade na lateral do dedão, pelo desvio rotacional (dedão roda e fica muito encostado ao segundo dedo) e pelo desvio angular em direção ao segundo dedo é conhecido como hallus valgus. 


A razão de tal iniciativa deve-se a necessidade de um melhor desempenho nas cobranças de penalidades por parte de seus atletas. Estudos preliminares já apontam que com o joanete a falta é batida com efeito e aí, adeus, goleirim, é bola na rede! 


Ah, ia me esquecendo, o modelo da foto é alencarino da gema!


(Foto: Francisco Teixeira)

Wanderley Cardoso X Jerry Adriani


A enquete está no ar!

Terapia ocupacional


Segundo o Doutor Giuseppe Arno, a enceradeira, nos anos 60, era um genuíno aparelho de terapia ocupacional feminina e ainda servia para lustrar o chão!

Dica de economia


Para economizar manteiga na hora do café com pão, quer seja de manhã ou na merenda da tarde, basta colocar a faca da mantegueira debaixo do bule de café. Assim, pela quentura, a manteiga sempre escorrerá, ficando na faca apenas a quantidade econômica para ser passada no pão!

Angelina Jolie



A Angelina, a Jolie, quando quer uma coisa, não tem quem aguente, não! Insiste até a gente fazer os gostos dela todinhos!

Pois bem, numa das minhas últimas viagens à América do Norte, resolvi passear em Los Angeles, na Califórnia. Aí, liguei pro Jon Voight, que é pai dela, e ele bateu com os dentes na língua pela cidade, anunciando a minha chegada. Acabou-se a minha paz!

Por sua vez, de cara, Angelina foi bater no meu hotel e pra me pedir uma forcinha para uma das suas causas humanitárias. Eu, é claro, não me furtei a ajudá-la, mas desde que uma delas fosse realizada aqui no Brasil e no Ceará. Taí, uma coisa de que não abro mão é a de colaborar com meus irmãozinhos alencarinos!

Prego batido, ponta virada, resolvemos dar uma saidinha. Eu doido pra ir a algum lugar descolado e ela a uma festa da revista Forbes, que a colocou no 1º lugar da sua lista "100 Celebridades Mais poderosas do Mundo". Foi o jeito eu ir...

Daí pra frente, nada mais eu conto porque sou reservado e os assuntos foram de ordem estritamente pessoais.

Agora, será que ainda vai aparecer alguém dizendo aqui que essa história é mais uma invenção minha?


(Foto: Frank Tony)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Curiosidade


Na luta de sumô, no Japão, uma das remunerações mais bem pagas é a do lavador das sungas dos lutadores. 
É que os lutadores empregam muita força nas pelejas...

(Foto: Xi Kan To In)

Momento Cultural


A espiga de milho (Zea mays), depois de roída, vira sabugo. Dentre as suas diversas utilidades, o sabugo é costumeiramente usado nas regiões rurais como produto de higiene e limpeza íntima pessoal. A sua preferência, no caso, afirmam os estudiosos, deve-se à três utilidades: limpa, coça e penteia!

Dona Bené e Dona Chica



Eu me encontrei com o Rodrigo, filho do meu amigo João Tripa, e perguntei se o seu pai achava-se em Fortaleza. Ele respondeu que não, pois teria um importante compromisso em Massapê: como prefeito, ofereceria um jantar naquele dia para o Bispo de Sobral.

Plim! De pronto me veio a ideia de passar um trote para o amigo João. Pedi o número do telefone que ele estava atendendo e liguei:

- A-alô? Atendeu.
- Por favor, gostaria de falar com o prefeito João.
- Está fa-falando com ele.
- Prefeito João, aqui quem fala é Dom Antonio, da Arquidiocese de Fortaleza.
- Ôpa, tu-tudo bem? É um pra-prazer esta-tar fa-falando com o senhor.

Nota do autor: Daqui por diante, vamos suprimir a gagueira do prefeito, para a história não ficar enfadonha.

- Prefeito João, o motivo de nossa ligação é para louvarmos tão bela ação do senhor, a de conferir o título de Cidadão Massapeense a Dom Fernando Saburido, Bispo de Sobral.
- Olhe, veja bem, o título foi outorgado pela Câmara Municipal, por iniciativa de seu presidente. Eu apenas vou oferecer um jantar em minha residência, em razão de tão justa homenagem. E tem mais, vocês estão convidados!
- Infelizmente, prefeito João, devido ao adiantado da hora, estamos impossibilitados de atender a essa cortesia de vossa excelência. No entanto, gostaríamos de sugerir, se é que o senhor permite, dois nomes relevantes da sociedade sobralense para, também, receberem semelhante honraria.
- Pois não, Dom Antonio. Ora, por favor, faça-me a gentileza de indicar esses dois nomes, que de pronto atenderemos.
- Prefeito João, entenda-nos, não queremos causar nenhum constrangimento com essas indicações, portanto, fique à vontade para decidir a pertinência delas.
- Dom Antonio, tenha a certeza que uma recomendação dos senhores é uma ordem para nós, que fazemos a Administração Municipal. Além do mais, acredite, o nosso interesse em acolher justas reivindicações está acima de qualquer proveito político, embora as eleições se avizinhem!
- Muito grato, prefeito João. Sabíamos que poderíamos contar com a sua sensibilidade cristã.
- Sim, Dom Antonio, mas quais são mesmo os nomes das personalidades?
- As madames Dona Bené e Dona Chica Fulepão!
- Arre égua, sabia que era esculhambação! Rapaz, deixe de sacanagem, que eu tenho é coisa pra fazer pra hoje à noite!
- João, sou eu, rapaz, Totonho. Presta atenção! Vai que um adversário político te liga...

Do livro Eu Conto, de Totonho Laprovitera
(Fotos: Rubens "Nasal" Lima)

Amigos em Ação 2011

Laprovitera - Bora brincar - 2011 - AST - 30 x 40 cm

Hoje, no auditório da sede da Alessandro Belchior Imóveis, apresentei a obra-tema para a campanha Amigos em Ação 2011: a pintura intitulada de “Bora brincar”, de minha autoria.

Desde 1992, a campanha Amigos em Ação beneficia entidades filantrópicas cearenses com doações de alimentos e desperta em seus participantes a consciência da responsabilidade social.


Paulo Ricardo


Na Serra da Meruoca, a galinha à cabidela do João Raul não tem igual, não. Que diga o Móca, freguês antigo e de carteirinha. O Maroca é outro que faz a maior propaganda da bodega. Ora, até o João Tripa, de Massapê, foi não foi, vai bater lá só pra se deliciar com as penosas. É, são tantas personagens, que não dá nem pra gente decorar direito.

O prato é bem servido e acompanha a galinha um baião de dois – daqueles que vem com um queijo de coalho se derretendo –, uma farofa bem fininha – com cebola roxa – e a famosa maionese. A cerveja é geladíssima, rega a iguaria e anima o papo. Por lá, a tristeza não tem vez e novidade é o que não falta. Ilustres e divertidas figuras frequentam o lugar e, dentre tantas, uma assim se apresenta: - "Com licença, por favor. Meu nome é Paulo Ricardo, tenho um farol queimado, a caixa de marcha quebrada e um pneu furado. Posso pedir uma coisa? Me dá um sorriso, vai..." 

Aí, a pessoa se enternece e lhe dá um trocado. Ele agradece com uma sonora gargalhada de um largo sorriso banguela, rogando: - "Deus lhe dê uma Hilux!" 

Do livro "Eu Conto", de Totonho Laprovitera.
(Foto: Rubens "Nasal" Lima)

Raimunda

Raimunda vive a solidão dos seus dias a conversar com ela mesma, passando o tempo, como diz, "escutando o convereseiro da cabeça".

Demi Moore


Tem coisa que eu não gosto de contar porque até pode parecer que seja invenção minha! Uma delas é sobre a Demi... Sim, a Demi Moore. Mas mesmo assim, contarei, nem que seja pela última vez.

Pois bem, em 1984, Demi Moore estava no Rio de Janeiro gravando o filme "Blame it on Rio", onde contracenava com Michael Caine, quando conheceu um artista plástico cearense (não era eu!), por quem despertou uma especial atração. Resultado, em um intervalo das filmagens, ela se mandou para Fortaleza e se hospedou numa modesta casa no bairro do Benfica, perto do Estádio Presidente Vargas. O artista, sem despertar grande interesse pela então desconhecida, apresentou e a disponibilizou ao circuito universitário da UFC. Daí, então, ela passou a frequentar os lugares preferidos pelo corpo discente da instituição de ensino. 

Era um pra lá e pra cá, num vai e vem que a levava do nada à lugar nenhum. Mas, às noites, desembarcava sempre em festinhas de centros acadêmicos e rodas de poesia e violão. Isso, quando não aconteciam as festas do CEU (Centro Esportivo Universitário), onde seu desengonçado balanceio embalava seus excessos e espantava os pretendentes menos desesperados. Resumindo, passava a noite todinha batida, à espera do par dançante que teimava em não chegar. Pra completar, a timidez reforçava a sua solidão.

Porém, chegou um dia em que nos conhecemos e, entre uns “ráis” e alguns “relôs”, estabelecemos uma comunicação gutural e tátil que desembestou numa amizade, pela necessidade de realizarmos um intercâmbio cultural entre as Américas: Latina e do Norte! Daí, dançamos até fazer bico “De quem é esse jegue?”, “A velha debaixo da cama” e “Pare de tomar a Pílula”, pelas letradas calçadas das faculdades.

Fizemos uma boa amizade e, apesar da efemeridade da nossa história, aprendi com ela a máxima “never dated an enemy”, ou seja, “nunca namorei uma inimiga”. Certa vez, jamais esqueço, fomos às compras na feira da Gentilândia. Ela queria comprar um par de chinela de rabicho e uma garrafada de catuaba (ela dizia não existir na América do Norte). Mais tarde, prosseguimos o passeio e resolvemos nos entregar aos encantos da gula. Na bodega do Chaguinha, batemos uma buchada de bode seguida de uma mão-de-vaca e fussura de porco! Nos fartamos de iguarias, cerveja, cachaça, rum, zinebra, prazeres e gargalhadas! No dia seguinte, pensem numas estrangeiras e intestinais gaiatadas, intercaladas aos doridos gritos de “Tonyyyyy, diorrééééé”! 

Bem, não vou mais me alongar nessa história de saudosa lembrança, pois me traz fortes recordações de uma simples relação entre eu, Toim, e ela, Deminha... 

Daqui por diante, quem quiser que adivinhe e o resto conte... 

(Foto: Frank Tony)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Silêncio!


Imagem da campanha "Faça silêncio: À noite, não buzine!", promovida pela Associação dos Insones de Massapê/CE.

Na praia


Breve diálogo na praia:
- Querido, vamos fazer amor?
- Não, prefiro lutar sumô!

Pelada no Batistão, em 1978

Da esquerda pra direira. Em pé: Wiron Batista, Cacá Moreno, Manassés de Sousa, (?), Serginho Ferreira, Helder Teixeira e (?). Agachados, ao meio: Paulo Beltrão, Wellington Junior e João Luís. Agachados, a frente: Chico Pio, Raimundo Fagner, Mino Castelo Branco, Totonho Laprovitera, Ricardo Bezerra, Fausto Nilo e Nilo Junior.

Dos campos de peladas mais famosos de Fortaleza, o Batistão foi um deles. Situado na Praia do Futuro, pisaram em seu gramado craques da cidade, da seleção brasileira e artistas famosos, sempre à convite do Fagner. Pois é, craques e artistas se juntavam na arte do futebol para comemorar a vida com a alegria de muitos gols. 

Lá, na década de 70, quando era chamado de “A Máquina”, o Fluminense jogou completo, assim como o São Paulo, em sua auspiciosa fase dos anos 80, e o Flamengo de Zico & Cia. Ltda.

Muitas histórias rolaram nas quatro linhas do campo onde ficava o escritório, armazéns e a fábrica de ração do Grupo Eliseu Batista.

Acima, a foto de uma equipe para comprovar o que agora eu digo.

(Foto: Arquivo de Totonho Laprovitera)

Grande Tonico!


Para os que reclamam de nunca mais ter visto o Tonico Aragão, eis uma foto dele tirada recentemente, em Sobral, onde mora. 

Tonico possui uma legião de grandes e bons amigos!

(Foto: Mistral)

Asa Norte


Num sábado de manhã, em Brasília, eu e o Giovanni fomos cortar o cabelo e, quando voltávamos para casa, ele apontou para um pequeno conjunto comercial, no Lago Norte, e disse:

- Taí, aí deve ser um lugar bom pra se tomar uma...

Eu, desconfiado por ele não conhecer o lugar, falei:

- Nanani, ontem você disse a mesma coisa com aquela merendeirazinha de tábua, daquela construção perto da sua casa. Quando tomei fé, foram logo lhe servindo uma lapada de cana com uma asa de frango, à moda cangalha, sobre o copo... Isso, sem ao menos, você ter pedido!
- Deve ter sido coincidência...
- É, acontece...
- Mas, bora?
- Bora, né?

Giovanni, numa manobra típica de quem aprendeu a guiar com o audaz Kirk Douglas, renomado motorista de praça da heráldica Sobral, ziguezagueou duma vez e, de marcha à ré, estacionou o carro ao lado duma improvisada churrasqueira, feita de um camburão de querosene. Descemos e logo Nanani foi saudado:

- E aí, Ceará, veio pagar a aposta? Indagou um habitual cliente do lugar.
- Que aposta, rapaz? Desconfiado, replicou.
- A da grade de cerva que você perdeu, apostando no Botafogo!
- Mas, nem de apostar sou, muito menos torcedor do Botafogo...
- E torce por quem?
- Quando muito, torço pelo Guarany de Sobral, o Cacique do Vale!
- Mas apostou no Fogão!
- E eu já não paguei, não?
- Pelo visto, naquele dia o amigo estava bebendo pra esquecer...
- Pois não tem problema, se eu não paguei daquela vez, pago agora!

Aí, eu olhei pra ele e comentei:

- Vem cá, Nanani, eu pensei que você não conhecia isso aqui, mas parece que até freguês de caderneta é, né?
- É porque aqui em Brasília é assim. É tudo tão parecido que a gente até se confundir, se confunde...
- Pelo visto, você já é da casa, né?
- Vixe, é mesmo! Agora que eu tô vendo que a gente tá é aqui no Bar do Luizão!
- Ah, sabia...
- O Luizão é um cearense radicado há um bocado de tempo no Distrito Federal!
- Certo...
- Ô Luizão, bota aqui uma gelada pra gente, conterrâneo!
- Ceará, já vai! E pra tira-gosto, pode ser uma asinha de frango?!


(Do livro Eu Conto, de Totonho Laprovitera)

Orson Welles no Mucuripe, 1942

Orson Welles filmando, bela imagem de Chico Albuquerque.

Pagode chinês?


O seguidor Ling Ambrósio nos enviou esse flagrante, por ocasião de uma confraternização fora de época. Na verdade, o extraordinário trio comemorava a chegada do Ano Novo Chinês.

Comenta Ambrósio que, após baixarem duas garrafas de saquê, um litro e meio de uísque, duas grades de cerveja, um vidro de azeite e uma vasilha de creolina - tira-gosto, babau! -, eles brindaram o ano 4709, que é o ano do coelho, cujo o animal simboliza a graciosidade, a sensatez e a bondade.

Diz, ainda, que um deles ensaiou a dança do gato maracajá, ao som da batida do batuque forte de pratos e talheres, para espantar os maus olhados, os maus espíritos, quebranto e espinhela caída e abrir caminho pra toda a negada presente!

(Foto: Ling Ambrósio)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pense!

Pra quem não sabe, eu já tive programa de televisão. Foi em 2005, era na TV União e se chamava “Pense!". De entrevistas descontraídas e com direito à roteiros abertos às improvisações, era apresentado semanalmente às quartas-feiras e reprisado aos sábados. Durava trinta minutos, em média.

 
Com Raimundo Fagner, na esquina do Vaval, em Fortaleza.

Com o professor Alexandre Figueiredo, numa pizzaria, em Fortaleza.

 
Com Seu Airton e Cláudio Pereira, no Bar do Seu Airton, em Fortaleza.

Gravado em externa, teve cenários inusitados, tais como: Esquina do Vaval, Bar do Seu Airton, Country Club, Torre Eiffel, Museu do Louvre e outros mais. Entrevistei muita gente boa.

Com a escultora parisiense Roseline Granet, em seu atelier, em Paris.

Foi uma experiência muito rica para mim e, quem sabe, se um dia eu não tenho uma recaída?

Com o artista plástico Jaildo Marinho, no Museu do Louvre, em Paris.

(Fotos: Acervo Totonho Laprovitera)

Avante!



Quem lembra do caderno Avante? Dum lado, os escoteiros, do outro, o Hino Nacional! De brochura (capa e miolo grampeados pelo centro), quando a gente arrancava uma página dele era um Deus nos acuda, pois a outra banda ficava fácil, fácil, de se soltar.

No tempo dele, a caneta esferográfica era novidade...

Nicole Kidman


Eu e Nicole Kidman no Baile da Ferradura, no Derby Club de Sobral. Pense numa festa pai d’égua!

Convidada por mim e hospedada pelo Oman, no Rancho Flash, Nic matou à pau na cidade de Sobral! Tomou banho no rio Acaraú, onde aprendeu a arte zen do cangapé, andou de jumento (adorou o trote descompassado do muar), soltou raia, jogou bila e triângulo, chupou manga (se breou todinha!), dindim e doce gelado. E ainda, bateu uma pratada de mungunzá. De noitinha, deitada numa rede de tucum, ouviu história de alma, enquanto às tapas se livrava das ferroadas das vorazes muriçocas em suas longas pernas. Descalça o tempo todo, não é que a danada arranjou até um bicho-de-pé!

Mais tarde, nos arrumamos e fomos bater lá na festa e ela, simpaticamente, valseou com o Marcelo Mincharia, ao ritmo de Súplica Cearense cantada pelo Bigorrilho, que se fez acompanhar do conjunto Agitadores do Som.

Inesquecível!

(Foto: Frank Tony)

Christus 2 x 1 Juventus, 1967


Equipe de futebol do Colégio Christus. Da esquerda pra direita, em pé: Zilton, Antonio Fernando, Totonho, Seu Domingos (técnico), Zezinho, Ricardo, Gaston e Beto. Agachados: Zé Gerardo, Flávio, Chiquinho, Humberto e Maia.

(Foto: Acervo do Colégio Christus)

Pela paz mundial


Separados ao nascerem, hoje os gêmeos Ontoim Zin Lapro e Tony Vitera realizam juntos campanha pela paz mundial.

(Foto: Taquary News Agency)

Tribunal de Contas do Estado do Ceará



No conceito de equipamento urbano, o Anexo II do Tribunal de Contas do Estado do Ceará é um dos mais importantes projetos arquitetônicos que já concebi, ao longo dos meus quase 30 anos de profissão.


Com desenho que otimiza a sua forma e função, com a predominância de materiais e sistemas construtivos que atendem a todas as recomendações de responsabilidade social e ambiental, o edifício fará uso de alta tecnologia, adotará práticas sustentáveis e se inserirá na arquitetura verde.


O Anexo II do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, certamente, ainda contribuirá para a revitalização do Centro de Fortaleza.


As obras já estão em andamento.

(Imagens: Acervo TCE)

domingo, 26 de junho de 2011

Cena de Novela


Clipe da música Cena de Novela, gravado em Marechal Deodoro/AL. Composição: Amaro Penna e Totonho Laprovitera. CD: Amigos, de Gaubi Vaz.

Pamela Anderson


O telefone tocou e eu atendi: 



- Alô?

- Amigo, é o Valtinho.
- Diga aí, meu nobre causídico!
- Soube que você está indo pros Estados Unidos, é verdade?

- É, sim.

- Dá pra levar uma encomenda pra uma amiga minha?

- Mas, é claro! E o que é?

- Na verdade, são três: um filtro de barro, um cesto de ata madura e uma penca de banana curuda, pode ser?

- Pode, sim... 



Combinado, Valtinho passou-me os telefones da amiga dele norte-americana Pamela Anderson. Sim, a Pamela Anderson, aquela, mais imoral do que mão de parteira!

Contatos estabelecidos, nos encontramos e apesar do papo esculhambado, a Pam me contou à respeito de ser vegetariana e ativa defensora dos direitos animais, sendo até membro da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals). De cara, então, lembrei e prometi-lhe umas petas feitas pelo Seu Alfredo e Dona Teresinha, lá em Viçosa do Ceará. Pam, ainda, me falou sobre um drinque “selvagem” brasileiro. Perguntei-lhe se era cachaça e ela disse que sim. Aí, o balaio da minha promessa aumentou e a coisa começou a tomar um rumo graúdo! 



Pam me falou que conhecera o Valtinho quando ela ainda morava no Canadá, onde nasceu. Revelou-me, toda gaiata, que ao invés de Canadá, preferia dar na cama e na cana dá, sem dá em cana... Pense numa mulé presepeira, cheia de trocadilhos e gulosa toda! 



Disse possuir ascendência neerlandesa do lado materno, finlandesa do paterno, e que tornou-se cidadã naturalizada dos Estados Unidos da América. 



Até hoje ela nutre a esperança de reencontrar-se com seu amiguinho cabeça-chata Valtinho, por quem disse ter sido iniciada na carreira artística. No entanto, só revelou sua vida com o cabra pra mim e pra mais seu ninguém, dizendo guardar o segredo à sete chaves (uma delas, a do cadeado arrombado do seu folgado cinto de castidade). 



É cada história, chega até parece ser mentira...

(Foto: Frank Tony)

Respeite o Beco da Poeira!


Próximo ao Theatro José de Alencar, o Beco da Poeira é o mais popular centro de compra e venda de confecções de Fortaleza. O lugar é um emaranhando de corredores estreitos com mais de dois mil boxes enfileirados vendendo, à preços módicos, camisaria, surfwear, moda infantil, jeanslingerie, moda praia, acessórios etc. Agora, o forte no Beco é o que se chama “modinha”, comumente distinguida por peças de malha em moda feminina, bastante influenciada pelas novelas que estão passando no momento.


Detalhe: em frente a cada box, você encontra quase sempre seu vendedor num banquinho, enquanto, ao meio de tudo, ambulantes vendem do caldo de mocotó, ou de cabeça de peixe, ao suco de graviola.

Diariamente, aberto das 8h até o começo da noite, o Beco da Poeira é um melhores locais pra se encontrar roupas em variedades de ofertas e preços. Calças jeans podem variar de R$ 20 a R$ 40. Encontra-se shorts de R$ 6 e biquinis de R$ 8. Calçados também são vendidos a partir de R$ 25.

Quer mais?

(Fotos: Waldemar Cartaxo)