Fagner e Totonho, em
noitada de cantoria, na esquina do Vaval.
Ultimamente, com a agenda lotada de shows, o Raimundo Fagner
tem é viajado à trabalho. Daí, por hoje ser o dia do seu aniversário, ontem lhe
mandei a seguinte mensagem: E amanhã? Ele respondeu: “Tô em Natal para show sexta. Sábado Recife. Passei uma tarde com
Magrão e Baleiro. Domingo tô aí.”
Tem nada não, amigo, bora comemorá-lo no domingo e no Vaval,
se Deus quiser!
Falando nele, lembrei agora da seguinte história.
No Rio de Janeiro, o
Fagner me convidou para ir à praia, mais precisamente na Rede Mackenzie, na
Barra da Tijuca. Chegando lá, constatei sua grande popularidade e,
principalmente, o afeto dispensado por seus amigos. Dentre eles, por exemplo,
figuras ilustres como Zico (que na época disputava com Fagner a artilharia na
pelada do campo do Armando Kfuri), Bernard (do vôlei) e Júnior (do Flamengo).
Ao voltarmos, atravessando a avenida, juntamente com o Zico e o Bernard, passou
um carro acenando e buzinando pra gente. Falei:
- Deve ser pra vocês.
- Claro, Totonho, tu mal chegaste
aqui e já quer que seja pra ti?
Todos riram e eu calado fiquei. A noite ele me ligou e
disse: - "Rapaz, nem te conto, não é que
aquele carro buzinando era pra ti. Mais tarde me encontrei com eles, que são do
Ceará, e perguntaram o que tu tava fazendo por aqui."
Não sei se o amigo falou a verdade, mas sei que dei valor
pela força que ele me deu.
(Foto: Arquivo Totonho Laprovitera)
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