segunda-feira, 13 de junho de 2016

Três lembranças do Vovô Miguel

Eu, nos braços do Vovô Miguel, em meu primeiro aniversário, em 1958.

Conservando o costume italiano, quando era dia de Santo Antonio, meu avô Miguel enlaçava uma fita em meu braço e dizia que só a desamarraria quando eu lhe desse um presente.

Também, fui educado pela minha avó Marianna a pedir a benção à ela, ao Vovô Miguel e à Dinha, minha avó-preta, todas as vezes em que o sino da vizinha igreja do Pequeno Grande batesse. 

Agora, sempre que eu espirrava, o Vovô Miguel contava a seguinte história. Em Tortora, em uma comprida casa pegada à dele, quando o vizinho espirrava, o filho gritava de uma extremidade “Salute, papà!”, e, de uma outra o pai respondia “Benedetta fortuna!”. E assim fazíamos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário