sábado, 23 de setembro de 2017

Chupeta


De tão bem sucedido na capital alencarina – Fortaleza! – Arizinho foi tentar a sorte pelas bandas de São Paulo. Para tanto, em sua estratégia de apresentação pessoal, decidiu se vestir de grife e andar em um luxuoso automóvel Mercedes Benz S 500 L. 

Daí, com pinta de empresário de sucesso, soube conseguir bons negócios. 

Certa vez, acompanhado de uns conterrâneos em busca de novos mercados, quando Arizinho seguia a um determinado parque industrial, o tal automóvel morreu, por prego de bateria. Daí, ele e os passageiros desceram do veículo para resolver o que fariam para solucionar o problema. 

Não tardou muito, parou ao acostamento da via um carro idêntico ao dele. Desceu um elegante senhor, trajado de um bem cortado terno escuro de extraordinário caimento, que, educadamente saudou e perguntou se o grupo de cearenses necessitava de alguma coisa. Arizinho se aproximou dele e sorrindo respondeu: - “Sim, meu patrão, precisamos de uma chupeta!” 

O cidadão deu um passo pra trás, fechou a cara e, de dedo em riste, disparou: - “Seu idiota mal-educado duma figa, eu lhe presto solidariedade e você me vem com indecência?! 

Bem, no Ceará, “chupeta” também é uma ligação que se faz entre uma bateria automotiva carregada e outra descarregada, para dar a partida ao motor. 

(Imagem: Google)

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