segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Bar O Delegado


Por Zezinho Ponte.

Reduto tradicional da boemia sobralense nos idos de 1960 a 1980. O bar do senhor Antonio Miranda de Freitas, popular Delegado, que de delegado não tinha nada, a não ser algumas normas exigidas: novato, somente com pistolão muito forte, cadastro fotográfico exposto em mural para facilitar o reconhecimento de um suposto falecido, cadeiras e mesas reservadas para clientes veteranos preferencialmente, serviço de auto-atendimento. E quando o proprietário se ausentava para uma escapulida na serra ou sertão, o último que saísse levava o apurado e a chave do bar. 

Certa feita, um novato intrigado com tais costumes, perguntou: "Delegado, o senhor não tem medo de ser enganado?", ao que respondeu, "meu fi, aqui só anda gente de bem e eu nunca ouvi falar de boêmio mal caráter". Sentenciou o sábio delegado

Da esquerda pra direita: Arnauld de Hollanda (de costas), Doutor Djacir, Aníbal Ximenes, Airton Fiscal, Ari Amaral, Delegado (em pé) e seu filho Betinho. Foto de 1973.

Da esqueda pra direita: Zé Maria Soares, Delegado, Zé Wilson Brasil, Jurandi, Ari, Zé Ribamar, Moacir Amaral e Inspetor Afonso. Foto de 1973.

(Foto: Acervo de Ari Amaral)

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