domingo, 19 de fevereiro de 2012

Palestrando com Geneton


O pernambucano Geneton trabalha na Rede Globo, no Rio, desde 1985.

Quinta-feira passada, Raimundo Fagner chegou e me perguntou se eu conhecia o Geneton Moraes Neto. Eu disse que só da televisão. Aí, o cantor pegou o telefone e ligou para o repórter.

- Geneton, estou aqui com um amigo que é seu fã. Fala com ele. - E me passou o telefone.
- Alô, Geneton, é o Totonho. É um prazer falar com você.
- Ô, velho, o prazer também é meu.
- Olha, sobre o Drummond eu digo que devemos bastante ao poeta, pois ele contribuiu em muito para a virada da arquitetura brasileira, quando era chefe de gabinete do Ministro Capanema, da Cultura, na época em que o Rio de Janeiro era Capital Federal.
- Essa história está no meu livro! - E contou.

Aí, o Fagner pediu para que eu brincasse com ele.

- Geneton?
- Diga.
- Como sou seu fã, posso lhe pedir um presente?
- Pode... O que seria? - Desconfiado.
- Eu gostaria de receber uma pergunta sua, pode ser?

A ligação silenciou um pouco, ele riu e me inquiriu:

- Que você tem a dizer do Oscar Niemeyer?
- Oscar Niemeyer expressa a sua obra arquitetônica como a máxima de Vinícius diz: "a beleza é fundamental!"

Encerramos o assunto, nos despedimos e passei o telefone de volta para o Fagner, que a seguir me emprestou o livro O Dossiê Drummond, de Geneton Moraes Neto.

(Foto: Google)

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