O pernambucano Geneton trabalha na Rede Globo, no Rio, desde 1985.
Quinta-feira passada, Raimundo Fagner chegou e me perguntou se eu conhecia o Geneton Moraes
Neto. Eu disse que só da televisão. Aí, o cantor pegou o telefone e ligou para
o repórter.
- Geneton, estou aqui com um amigo que é seu fã.
Fala com ele. - E me passou o telefone.
- Alô, Geneton, é o Totonho. É um prazer falar com
você.
- Ô, velho, o prazer também é meu.
- Olha, sobre o Drummond eu digo que devemos
bastante ao poeta, pois ele contribuiu em muito para a virada da arquitetura
brasileira, quando era chefe de gabinete do Ministro Capanema, da Cultura, na
época em que o Rio de Janeiro era Capital Federal.
- Essa história está no meu livro! - E contou.
Aí, o Fagner pediu para que eu brincasse com ele.
- Geneton?
- Diga.
- Como sou seu fã, posso lhe pedir um presente?
- Pode... O que seria? - Desconfiado.
- Eu gostaria de receber uma pergunta sua, pode
ser?
A ligação silenciou um pouco, ele riu e me inquiriu:
- Que você tem a dizer do Oscar Niemeyer?
- Oscar Niemeyer expressa a sua obra arquitetônica
como a máxima de Vinícius diz: "a beleza é fundamental!"
Encerramos o assunto, nos despedimos e passei o telefone de volta para
o Fagner, que a seguir me emprestou o livro O Dossiê Drummond, de Geneton
Moraes Neto.
(Foto: Google)
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