O catálogo.
Descoberto e lançado pela Dona Heloysa
Juaçaba, com direito ao aval do Aldemir Martins, me orgulho de ter iniciado meu
itinerário artístico na Casa Raimundo Cela.
Lá, em 1974, a Coletiva de Artistas Cearenses
marcou a minha vida nas artes plásticas, pois foi quando expus pela primeira
vez.
Lembro de outros estreantes. O
Tarcísio Garcia, com seus desenhos em bico-de-pena coloridos à base de emulsões
fotográficas, era um deles. Um outro era o França, que desenhava em latas, riscando a tinta impressa para criar figuras das sobras. Ah, quando fomos
apresentados, ele disse:
- No catálogo, o
seu nome é o maior e o meu é o menor. No futuro vamos nos lembrar disso, tá
bem?
- Tá bem, França.
Passados 37 anos, o Tarcísio Garcia eu
vejo de quando em vez, mas nunca mais eu vi foi o França.
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