Pompeuzinho.
Pompeu Vasconcelos ou, simplesmente,
Pompeuzinho, foi-me um grande amigo. Semanalmente, em seu escritório da Ego, tínhamos
o hábito de nos reunir para um café com pão à tarde, quando
conversávamos sobre diversas amenidades e, de quebra, ainda mangávamos do povo
que lá trabalhava.
Com o bom humor da sua farta
inteligência, conquistava todo mundo! A sua competência advinha da sua vocação
para o sucesso. Enquanto médico, fez da medicina o seu sacerdócio. Enquanto
empresário, foi um Midas nos negócios da sua empresa.
Tinha o dom de se comunicar tão
facilmente, chega, certa vez, me contou três novidades no intervalo de um sinal
de trânsito, emparelhado, entre o abrir do vermelho pro verde.
Outra vez, quando estimei um imóvel
dele em 80 mil, lá no Cumbuco, ele me convenceu que valia 120 mil e alguma
coisa, para logo em seguida me dizer que não daria por ele nem 20! Era um
gozador.
Numa das nossas últimas conversas, pediu-me para eu arranjar um emprego para alguém dele, já ditando qual a avolumada
quantia salarial. Respondi: - Amigo, se eu souber da disponibilidade de um
emprego com um salário desse, tenha a certeza, ele será é meu! - Rimos.
Ter sido amigo do Pompeuzim, para mim, é mesmo
que ter tirado um diploma de ser feliz.
Poeta,
ResponderExcluirLindo comentário, não conheci a personagem, mas ele deve estar feliz, onde estiver, depois dessa homenagem... Um abraço