sábado, 10 de setembro de 2011

Ode ao Amor de Francisco e Clara: Capítulo 11



11. Em Lisboa

Experimentando os devaneios das viagens imaginadas, Francisco decola para terras estrangeiras, pois cada um deve inventar o seu caminho. Ao chegar em Lisboa, nas asas do tempo, a sua tristeza voa.[i]

De Fortaleza vim de avião,
seguindo a rota das estrelas belas,
das aventuras das caravelas,
das descobertas do meu coração

Do além-mar eu trouxe a arte
das minhas mãos, da minha voz
Dos sentidos que cabem a nós
eu sei que faço a minha parte

Em Lisboa não tem igual,
quando me acho no Chiado,
misturo forró com fado,
bato o pé e xaxo em Portugal

Do Brasil do Nordeste sou,
do sertão da cultura ibérica
Eu sou da Latina América,
portanto cá em casa estou

Ode ao Amor de Francisco e Clara: Totonho Laprovitera conta, Amaro Penna canta.
(Foto: Totonho Laprovitera)


[i] (Adaptado de Jean-Paul Sartre, Esopo e de Jean de La Fontaine)

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