11. Em Lisboa
Experimentando
os devaneios das viagens imaginadas, Francisco decola para terras estrangeiras,
pois cada um deve inventar o seu caminho. Ao
chegar em Lisboa, nas asas do tempo, a sua tristeza voa.[i]
De Fortaleza vim de avião,
seguindo a rota das estrelas
belas,
das aventuras das caravelas,
das descobertas do meu coração
Do além-mar eu trouxe a arte
das minhas mãos, da minha voz
Dos sentidos que cabem a nós
eu sei que faço a minha parte
Em Lisboa não tem igual,
quando me acho no Chiado,
misturo forró com fado,
bato o pé e xaxo em Portugal
Do Brasil do Nordeste sou,
do sertão da cultura ibérica
Eu sou da Latina América,
portanto cá em casa estou
(Foto: Totonho Laprovitera)
[i] (Adaptado de Jean-Paul Sartre, Esopo e de Jean
de La Fontaine)
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