segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Tá dando o maior cocó


Recebo do Walmyr Castro Junior, o Neo Pineo:

Oi, Totõin
Olha: “Ceará tenta roubar o título de ‘Pai do forró’ de Pernambuco.”
Esse fim de semana vai sair uma matéria enorme nos principais jornais de Recife. Meus trabalhos de pesquisa estão botano pa f...
Preciso falar contigo sobre minha canidatura pa prefeito. Já vistes o pretenso projeto da Beira Mar? Querem acabar com todas as cidades do lado leste só pra reformar a Beira Mar.
Dá nutiça...

Neo Pineo.

Pra entender o caso. Na pesquisa do Junim:

(...) pois em 1937, cinco anos antes da instalação dos ingleses, a palavra “forró” já se encontrava registrada na história musical brasileira  através da gravação fonográfica de “Forró na roça”. (...) A canção foi composta por Xerém e Manuel Queirós, gravada em 02 de julho de 1937 por Dão Xerém, Tapuya e sua Tribu na “Victor 34.222-b” (posteriormente RCA-Victor e BMG) e lançada no suplemento de outubro do mesmo ano. Este foi o primeiro disco a constar uma música instrumental com sonoplastia com ruídos diversos, algumas falas ao fundo e no título a palavra “forró”. Irmãos cearenses de Baturité, Xerém ou Dão Xerém chamava-se Pedro de Alcântara e Tapuia era Nadir Alcântara, “Sua Tribo” se apresentava com violão, cavaquinho, gaita de boca, cuíca, pandeiro e coro. (...)

O cearense Xerêm é o autor e intérprete do primeiro forró gravado.

É, Neo, pelo visto, se o forró não nasceu cearense, certamente, ele tem pai cabeça-chata!

(Fotos: Google)

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