13. Porto Seguro
Por
fim, Francisco e Clara entregam-se cegamente aos impulsos que lhes arrastam e
descobrem os seus próprios caminhos. O amor deles é instrumento de uma
felicidade apaixonadamente imorredoura.[i]
Fim do caminho, porto seguro,
alma noturna e o bem que não vem
Luzes em fila, canto sereno,
a dor que não sara
e o silêncio também
Finda o carinho, parto no escuro,
chorando procuro e não vejo você
Alvo na mira, destila o veneno,
ganhando ou perdendo não vou lhe
esquecer
Amar sem ver o amor tão bandido,
paixão recolhida sem razão de ser
Olhar tão brejeiro, procuro um
caminho,
final de viagem e não lhe
encontro mais
Fim do caminho... Canto sereno...
Final de viagem... Recolhida
paixão...
“Tudo que do amor palpita
ela no seu corpo traiz:
Tanto parada é bonita
e quando anda muito mais
Os dois óio prenetante
comparo com dois briante
cravado num belo rosto,
ou de parença mudando,
duas estrela briando
nas noites do mês de
agosto”
(Patativa do Assaré)
Fim.
Ode ao Amor de Francisco e Clara: Totonho
Laprovitera conta, Amaro Penna canta.
(Foto: Totonho Laprovitera)
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