Vontade de ser sobralense

Vista Panorâmica da Cidade de Sobral.

Negada, não vou nem mentir, mas como eu gostaria de ser de Sobral! Quer dizer, nascido na cidade eu não sou, porém possuo o amor à terra e o sentimento da sobralidade, tão apregoado pelo bom Parsifal Barroso.

Ainda criança, aprendi a gostar de Sobral com o meu saudoso e velho amigo José Aragão e Albuquerque. Depois, transformei esse gostar em paixão e amor, casando com Elusa, sobralense de berço e de vida, filha do querido Aurélio Ponte, uma das pessoas mais interessantes que já conheci e convivi.

Desde então, tenho tido a facilidade e felicidade de cometer boas amizades em Sobral. Aqui, na minha Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, muitos até acham que eu sou de lá. Ora, vai ver que eu sou mesmo, pois guardo no sangue e na alma o espírito de imigrante italiano que vence fronteiras e porteiras, desenhando a geografia da vida com a arte de quem procura arquitetar e edificar o bem.

Afinal de contas,

Inquilino sou da terra,

prego sempre contra a guerra,

desconjuro o satanás

Pois só Deus é que permite,

quem quiser que acredite,

o mundo viver em paz *

(*) Trecho da letra Fogo do Repente, de minha autoria, musicada por Chico Pio.

(Foto: Acervo da Prefeitura Municipal de Sobral)