Aos dezessete anos,
Carlos Drummond de Andrade foi
expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um
desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a
assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar
trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não
fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em
folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o
número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."
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