quarta-feira, 21 de março de 2012

No bar do Felipe


Conta-nos o Beto Amaral que, nas sextas-feiras, às quatro da tarde, o Felipe colocava as cadeiras na calçada, limpando as mesas pra moçada - inclua-se prefeito e tudo quanto era doutor de Sobral - chegar e se deleitar em seu bar.

Do outro lado da rua, no pet shop do Roberto, filho do Félix, Felipe deu com a mão e eu gritei:

- Tá armando o bozó pra pegar passarinho, né, fdp?!

Felipe riu e deu ok com o dedo. Passando uns 45 minutos, chegou um chato, daqueles bebos que espantam os outros. Daí, passava toda a clientela, do prefeito ao doutor, e ninguém parava. Felipe olhava pra mim, como pedisse “vem pra cá e senta, que a negada para”. Desesperado, coçava a cabeça e eu, não aguentando mais de rir, gritei:

- Troca o chama que com esse ai tu num vai pegar nada!

2 comentários:

  1. Olá totonho sou um leitor cadeira cativa do seu blog sempre estou antenado no que tem postado e sempre publico tb no meu, gosto dos seus textos e da forma que vc retrata nosso sobral.Abraço
    Há so uma dá chica, num sei se ja ouviu falar mas é um brega que tem aki muito conhecido pela velha guarda:
    http://sobralf5.blogspot.com.br/2012/03/chica-fulepao-e-sua-panelada.html

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  2. Sullivan, valeu pela assiduidade, pelo elogio de incentivo e pela sugestão para publicação do causo da tão singela personalidade do Bairro Sinhá Sabóia. Abraço.

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