Esse negócio de chuva muita, à moda dilúvio, me faz lembrar duma história
que o Orlando Facó me contou do Sapenha, antigo e espirituoso jogador do
Fortaleza. Aconteceu o seguinte.
A chuva era tão forte, chega estava do jeito de se achar mixuruca o
dilúvio do Noé. Pois bem, dado ao clima invernoso, Sapenha havia saído para
tomar umas e outras com velhos e bons amigos. Demorou-se mais do que devia e,
ao chegar em casa, no Bairro do Pici, sua aflita esposa bradou:
- Ômi, pelo amor de Deus, essa chuva vai acabar levando a nossa casa!
- Pois, tomara que leve pra Aldeota, que lá ela vai valorizar é muito! - Arrematou Sapenha.
(Foto: Idel Veríssimo)
Conheci pessoalmente o Sapenha quando meu Pai era Diretor do Fortaleza e nesta época ele mora em uma modesta casa nos fundos da sede na Rua Belo Horizonte no Picí.
ResponderExcluirAinda está vivo?