O Zezinho Ponte nos conta que o Seu Aurélio estava na porta da
loja, como de costume, lendo concentradamente seu jornal. Aí, de repente,
apareceu uma cigana que lhe interrompeu, em tom imperativo, indagando:
- Seu Aurélio, deixa eu ler sua mão?
Sem pestanejar, Seu Aurélio condicionou:
- Deixo, se você ler o que está escrito aqui. – Apontando para a manchete
do jornal, à mão.
A cigana deu meia volta e revoltada bradou:
- Ah, bom, homi! Assim cê quer demais! – E saiu jogando praga pra
tudo quanto era lado.
(Foto:
Acervo Zezinho Ponte)
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