Maria Callas canta a ária de Lauretta da Opera "Gianni Schicchi" (parte da "Trittico") pelo Maestro Giacomo Puccini.
domingo, 31 de julho de 2011
Milionário procura mulher cearense para casar
Damásio Tazinasso.
O milionário empresário Damásio Tazinasso, filho de Saboeiro, no Ceará, e hoje radicado em Wellington, capital da Nova Zelândia, anuncia que vem à capital alencarina em busca de uma "Iracema" que esteja disposta a desposá-lo.
Em janeiro próximo, as interessadas poderão ser avaliadas em luxuoso hotel da Beira Mar, lugar onde Mister Tazinasso se encontrará confortavelmente hospedado.
(Foto: Divulgação)
Babau do Pandeiro, outra vez
Babau do Pandeiro.
É como eu digo pro meu amigo Alex Figueiredo: Pra não ir pro beleléu, que o Babau preserve a nossa cultura do Ceará moleque, pois, primeiro o pandeiro, depois o dinheiro!
Falando nisso, um grupo de amigos liderados pelo Alex foi quem levou o Babau do Pandeiro pela primeira vez ao trailler do Bigode, ali, atrás do Centro de Convenções. Apresentado à comunidade universitária, o apoio cultural para o Babau abrolhou e ele ainda saiu patrocinado e pronto para gritar o seu primeiro sucesso de carnaval: “Bota a cabra pra berrar”!
Modelo processa cirurgião plástico!
Deu no Taquary News:
Modelo processa cirurgião plástico!
Modelo Juliete Navarrete.
A modelo Juliete Navarrete acusa o mexicano Doutor Jose Javier Barrios de ter deixado seus mamilos desuniformes e assimétricos, quando da cirurgia de implante da prótese de silicone. Senhorita Navarrete diz ter constituído um advogado para processar o médico na corte da Cidade do México.
Doutor Jose Javier Barrios.
Em recente entrevista, Doutor Barrios declarou não haver nada de errado com os seios da modelo e garante: “Para mim, eles parecem perfeitamente normais! Eu não entendo o porque de toda essa celeuma!”
(Fotos: Agência TN)
As princesas do outro lado do rio
As princesas do outro lado do rio.
A notícia chegou alvoroçando a turma da Praça do Siebra, em Sobral. Um lote de princesas havia chegado do outro lado do rio! A meninada, seca e ávida de amor, começou a combinar o namoro grupal a beira do Acaraú. É, como diz o Crismar, do Tauá, “no interior, dos bichos que pegam fôlego, só escapa sanfona!”
Porém, a novidade deixou um deles aflito, pois sofria de constantes problemas de garganta, e a sua mãe sempre o vigiava por conta da sua frágil saúde. Perguntando se também podia ir, ouviu do chefe da turma:
- Só se a sua mãe deixar. Agora, peça logo que a gente vai já, já! - Piscando o olho para os outros.
Ora, o menino meteu o pé na carreira e entrou com mais de mil em sua comprida casa, de várias alcovas. Foi bater na cozinha e encontrou a mãe com uma mola a mão, batendo um bolo.
- Mamãe, mamãe, mamãe!
- Que foi, menino, pelo amor de Deus?!
- Mamãe, mamãe, eu “pocho”, eu “pocho”?!
- Pode o que, menino?
- Mamãe, eu “pocho” ir comer jumenta no outro lado do rio?!
- O quê?!!
- Mamãe, é na “chombra”...
Do livro Eu Conto, de Totonho Laprovitera.
Padaria Espiritual
Os Padeiros reunidos.
A Padaria Espiritual foi fundada em Fortaleza, em1892. Surgida no famoso quiosque do Café Java, na Praça do Ferreira, teve Antônio Sales como seu idealizador, fundador e o principal responsável pela originalidade da agremiação junto a Lopes Filho, Ulisses Bezerra, Sabino Batista, Álvaro Martins, Temístocles Machado e Tibúrcio de Freitas.
Influenciados por grandes nomes da literatura nacional e mundial, a cada domingo os boêmios Padeiros faziam circular um jornalzinho de oito páginas chamado O Pão, que durou 36 números, até 1898.
Os títulos dos membros desta academia seguiam o padrão usado nas padarias reais. O Forno era a sede do movimento; o Padeiro-Mor o presidente; os Forneiros os secretários; a Gaveta, o tesoureiro; o Investigador das Cousas e das Gentes, o bibliotecário; e os Amassadores, os sócios.
A Padaria Espiritual reuniu escritores, artistas plásticos, músicos e amantes da arte, oferecendo o alimento fino para a alma: a literatura!
(Foto: Arquivo da Secretaria da Cultura do Ceará)
Roberto Martins Rodrigues
Roberto Martins Rodrigues.
Contaram-me três máximas do professor Roberto Martins Rodrigues:
1ª - Nunca desminta uma calúnia; um dia ela lhe servirá;
2ª - Inimigos são úteis, pois, mesmo em meio a impropérios e grosserias, nos dizem verdades que os amigos jamais diriam;
3ª - Não existe "jamais" na política, nos negócios e no amor.
Reflitamos, pois.
sábado, 30 de julho de 2011
Purgatório Paraiso Inferno
Purgatório Paraiso Inferno.
Hoje eu fui bater no Sobrado Doutor José Lourenço para ouvir o DJ Nirez e acabei foi assistindo uma das exposições mais interessantes, ultimamente, aqui em Fortaleza. Com linguagem contemporânea e ousada expressão gráfica, a exposição coletiva "Purgatório Paraiso Inferno" surpreende pela coloquialidade visual que os artistas exercitam na fusão da palavra com a imagem. Numa releitura do Pop dos anos 60, as obras vestem as paredes do Sobrado e contam o itinerário da arte que busca o inusitado bem humorado.
Fui, vi e gostei.
(Foto: Divulgação)
Ninita Soquete
Ninita Soquete.
Segundo a loura à força Ninita Soquete, "nem tudo é lêndea, pois a vida é feita de frases, umas boas, outras ruins..."
Basquetebol
Da esquerda pra direita. Em pé: Sérgio, Ludwig, Paulo, Fernandes e Dantas. Agachados: Fernando, Eduardo, Marcelo, Totonho e Beto.
Basquetebol. Equipe da categoria Infantil do Náutico Atlético Cearense, em 1971.
(Foto: Zé Rosa)
Laprovitera, Forte e Pontes
Laprovitera, Forte e Pontes.
Ano passado, no lançamento do livro do Alcimor Rocha Neto, eu me encontrei com os amigos Carlos Alberto Forte e Edilberto Pontes. Aí, apareceu um fotógrafo, bateu um retrato nosso e perguntou:
- Pontes, firme e Forte?
- Não, eu sou o Laprovitera! – Atravessei.
Laury e Rachel
Pintura de Laury Aragão e poema de Rachel de Queiroz.
Na entrada da minha casa, a cerâmica pintada, com carinho, pela querida Laury traz o poema da Rachel de Queiroz, que me fez a dedicatória.
“Visitante mui amigo,
pode entrar, a casa é sua
Ah! É tão bom nesta vida
Abrir a porta da rua
Como quem abre num abraço
Fazendo assim como o faço
Entre a gosto, a casa é sua.”
(Rachel de Queiróz)
(Fotos: Totonho Laprovitera)
Baião Africano
Baião Africano tá no cardápio do Cantinho do Frango.
A história é a seguinte. No Cantinho do Frango, do amigo Caio Napoleão, o meu prato preferido é o Baião Africano, cuja receita foi criada pelo querido e saudoso Alex Holanda, músico de primeira linha! Pois bem, um certo dia me deu um estalo na cabeça, peguei a velha caneta Bic e em meia folha de papel almaço escrevi para o inoxidável Chico Pio musicar:
BAIÃO AFRICANO
Na mesa posta a cerveja,
no Cantim não há segredo,
anuncia a boemia,
bem gelada desde cedo
Com o ventilador no três,
esqueço as contas do mês
e abuso do Figueiredo
Tem arroz e feijão preto,
tem linguiça calabresa,
toicim, charque, carne de sol
O prato é uma beleza,
diz Alex ao Luciano:
Se o baião é africano,
mato a fome e a tristeza!
Um gole, um tiragosto,
na vitrola o cantor chora
O Penna com uma canção nova,
o Pinéo fazendo hora
e o Chico na viola
tocando pra corriola,
jogando conversa fora
A boemia no salão,
no sobrado o carteado
Em verso rimado fala
o poeta inspirado:
"Tem retrato na parede,
só não tem lugar pra rede"
De repente, improvisado
No lugar se vive a vida,
sendo dela um aprendiz
Se feliz ninguém for nela,
deverá ser por um triz
Diante de tal excesso,
eu agora me despeço,
como faço e sempre fiz
Caio, manda a saideira,
uma cana pra encerrar
Como sou um bom freguês,
some as contas preu pagar
As outras tantas pendure -
não há mal que não se cure -,
que amanhã quero voltar!
(Foto: Totonho Laprovitera)
Lenga-Lenga, de Canoa
“O que é que não se faz pra vender um picolé...”
Tai, uma figura marcantemente simpática: Lenga-Lenga, de Canoa Quebrada!
(Imagens: Zeca Neto)
(Imagens: Zeca Neto)
Viva nosso povo!
É bom demais ver a nossa gente, pra cima e pra baixo, pelas ruas do Centro de Fortaleza! E encontramos cada figura! Por exemplo, esse cidadão do vídeo aí em riba, passeia com seu carro de som tocando e vendendo suas músicas em CD e a cada estabelecimento comercial em que passa, ele para e faz a maior propaganda!
É, não tem quem possa com a criatividade do nosso Ceará moleque!
(Imagens: Zeca Neto)
(Imagens: Zeca Neto)
Unifor Plástica
2005. Premiados na XIII Unifor Plástica: Rian Fontenele (desenho), Totonho Laprovitera (gravura) e Anselmo Medeiros (escultura). Faltou na foto a Bia Fiuza, premiada na categoria fotografia.
(Foto: Diário do Nordeste)
PC e Sua Majestade
1972. No Estádio Presidente Vargas, o danado garoto Paulo César (PC Norões) presenteia Pelé com um exemplar do Anuário do Ceará, do grande e saudoso Dorian Sampaio. Irradiando o acontecimento, o jornalista Helio Rocha Lima.
(Foto: Tribuna do Ceará)
Bambuzal
Não resta dúvida, o Bambuzal foi um dos primeiros Edens da Aldeota. A sombra do luar, as domésticas se convertiam em oxigenadas Evas e, entre silvos do Aracati e dos coiós dos Adãos fortalezenses, desfilavam seus prazerosos e exuberantes dotes femininos. O movimento iniciou na Santos Dumont, esquina com Joaquim Nabuco, depois passou para uma quadra adiante, com a Tibúrcio Cavalcante e, por fim, na Barão de Studart com Costa Barros.
O nome Bambuzal proveio por seu inicial endereço ser onde existia muito bambu, planta da subfamília Bambusoideae, da família das Poaceae ou Gramineae.
O Dedé, com o seu charme e dom da palavra que possuía, aos 15 anos de idade já conquistava e era o queridinho de todas as cabritinhas do Bambuzal! Quando ele chegava com o Aero Willys 2600 do seu pai, quebrando asa e fonfonando, todas berravam: - "Dedéééééééé!"
Babau do Pandeiro
Babau do Pandeiro.
Francisco Raimundo de Souza, o Babau do Pandeiro, reside em Fortaleza e começou a fazer shows em 2004. Suas marchinhas de carnaval são marcantes, com suas letras falando sobre mulheres ciumentas, cabras, galinhas, urubus, os males do consumo exagerado de cachaça e beber Coca-Cola no Municipal.
Vez por outra o vejo pelas ruas da cidade, pedalando a sua bicicleta. Dizem que trabalha no jogo do bicho.
(Foto:Google)
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Home-é-Home
Home-é-Home.
- Alô, Zezinho Ponte, e o Home-é-Home?
- Rapaz, Totonho, a história do Home-é-Home é a seguinte:
“Home é home, né cumpade?”. Era com este chavão que ele se relacionava com as pessoas. Homem rude, natural de Mucambo, logo que chegou em Sobral, na década de 60, se arranchou na casa de Dona Ju, com quem criou um vínculo afetivo grande. Não gostava de tomar banho, mas não dispensava uma cerveja bem geladinha, logo que concluía seus trabalhos de catador de lixo. Uma feita, ganhou no jogo do bicho e foi comemorar no Bar da Sogra, de propriedade do Fartura. Ficou numa mesa, isolado, tomando sua cervejinha gelada e fumando seu cigarro de palha, de pernas cruzadas, observando a mesa vizinha repleta dos notórios Aurélio Ponte, João Lício Soares, Zé Monte, Deuzimar , Sérgio do Vladimir, Louro do Otelino, dentre outros. Quando pediram a conta da mesa, Fartura falou: “
- Já está paga!
- Quem pagou? – Perguntaram.
Fartura rindo falou:
- O novo milionário de Sobral, o Home-é-Home! – E deu uma larga gargalhada.
Era essa a figura despojada de bens materiais e um grande vivedor.
(Foto: Acervo Zezinho Ponte)
Mincharia e Tom
Mincharia e Tom, tio e sobrinho.
A arte imita a vida ou a vida imita a arte? Pois, eu digo: a arte é parte da consequência daquilo que cometemos.
Mas, pensando bem, o que importa mesmo é levarmos a vida com o bom humor que ela requer!
Marcelo e Antonio José são exemplo disso.
(Foto: Cacique)
Ô povo fei!
- Taí, se tem uma coisa que acho bonita é gente feia!
- Rapaz, gente feia é de lascar...
- Olha, eu conheço um cidadão que nem a barba faz...
- Como assim?
- É que com a carinha que ele tem, ele faz é encruzilhada.
- Vixe!
- Pra achar a boquinha só vai mandando cuspir.
- Rostinho erótico...
- Será que dói quando ele respira?
- Parece que só quando espirra...
- Tem outro que desde novinho faz sucesso.
- Como assim?
- Bem, quando nasceu parecia pinto de urubu de tão bonitim que era. Foi até Bebê Johnson...
- Não acredito.
- Pois pode acreditar. Na primeira edição do livro A Vida do Bebê, do doutor Rinaldo de Lamare, foi capa.
- Faz é tempo, né?
- Bote tempo nisso, até em preto e branco ainda era publicado.
- Vai ver que ainda era composto em linotipia.
- Fique certo que era.
- Quanta transformação... Ah, tempo cruel!
- Outro dia vi foi aquele casalzim de encomenda, amigo nosso!
- Ô povo fêi!
- Pense numa harmonia... Passou foi longe...
- Ô côrra lindra!
- Desconjuntada.
- Esteticamente...
- Assimétricos!
- Mas quem ama o feio bonito lhe parece...
- É, tem razão...
- E no peso que tão, como será que fazem amor?
- Fazem o que?
- Amor.
- Ah, sim, entendi sumô.
- Olha, quando um tá por cima o debaixo só consegue mexer os zói.
- É, tem muita gente feia mesmo...
- Agora, tem uma coisa, você não pode tá achando o povo feio desse jeito, não!
- Por quê?
- Porque você não é nenhuma beldade, não.
- E tu, muito bonitim, né?
- Rapaz, quer saber de uma coisa?
- Diz.
- Vamos parar de reparar o povo que a gente tem mais o que fazer.
- E como...
- Aí dentro!
Totonho Laprovitera
Galeria
Totonho Laprovitera - O tocador de sanfona - 1981 - Nanquim sobre papel - 80 x 55 cm.
Em 1981, esse desenho me rendeu um prêmio no 3o. Salão Universitário Cearense de Artes Plásticas, Museu de Arte da UFC - Universidade Federal do Ceará.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
TV Ceará Canal 2
No tempo em que Fortaleza só tinha uma emissora de televisão, a TV Ceará, Canal 2, a história era assim: quando ligávamos para reclamar acerca de algum problema de transmissão, sugeriam-nos a mudança de canal. Coisas da molecagem alencarina!
Mas, molecagem à parte, filiada aos Diários Associados, comandada por Assis Chateaubriand, a TV Ceará ao entrar no ar em 1960 mudou os costumes do povo cearense.
Operador de câmara, nos anos 60.
Sua grade de programação era genuinamente local e criativa que só. Inicialmente, sua transmissão iniciava à seis da tarde e não botava nem até a meia-noite. Aliás, às oito tinha o “Boa noite, garotada”, que era uma chamada para os pais mandarem a meninada dormir.
Havia o “Noticiário Relâmpago”, apresentado por Narcélio Limaverde, e o Repórter Cruzeiro, que era o telejornal padrão do Canal 2. Existiu um que era o Cândido Colares narrando as notícias e o Mino ilustrando.
Marcus Miranda, o Praxedinho.
Tinha, também, programas como “7 Dias em Destaque”, o qual conferia jangadinhas para as personalidades que se destacavam na semana; “Comédia da Cidade” e “Vídeo Alegre”, com o bom humor do Renato Aragão - Américo Picanço foi um dos seus primeiros pares -, assim como o “Aí Vem o Circo” e “Risos e Melodias”. De 1963 a 1965, o sucesso de audiência era o programa “Dois na Berlinda”, com Marcus Miranda no papel de “Praxedinho”.
Augusto Borges comandava o "Show do Mercantil".
Dos programas musicais, lembro da Terezinha Silveira cantando num, e noutro, o “TV Juventude”, do Paulo Limaverde, que uma vez ingressou no estúdio montado numa lambreta. Nele, certa vez, se apresentou o infante Guto Benevides, dançando twist. E os de auditório? Quantos bons artistas o “Show do Mercantil”, levado ao ar aos sábados e comandado pelo Augusto Borges, apresentou e promoveu? Não dá pra contar. Ainda teve o "Porque Hoje é Sábado" e "Gente que a Gente Gosta", do Gonzaga Vasconcelos.
O pequeno Ricardo Pontes contracenando com o Emiliano Queiroz (à esquerda dele) em uma novela.
E as telenovelas? Deixavam os telespectadores de olhos grelados no João Ramos, Emiliano Queiroz, Ary Sherlock, Karla Peixoto, Glice Sales, Gonzaga Vasconcelos, Jório Nertal, Lurdes Martins e no pequeno Ricardo Pontes. A do “Conde de Montecristo” teve imagens gravadas no cais do Porto do Mucuripe, pelo Polion Lemos. “Oliver Twist” arrancava lágrimas, sobretudo, dos televizinhos, aqueles que todas as noites visitavam os vizinhos para assistir televisão.
“O Contador de Histórias”, narrado pelo João Ramos, apresentava adaptações de peças teatrais de autores famosos e foi uma série marcante na história do Canal 2.
Rita Angélica, garota-propaganda.
E os reclames? Ao vivo, sem direito à erros, as garotas propagandas faziam sucesso anunciando os produtos e encantando os telespectadores! Neles, também, o Toinho marcou época na arte da improvisação. Cada marmota sua, fazia tanto sucesso, chega era motivo de comentário geral na cidade. É, mas, em 1965, a chegada do Vídeo Tape trouxe reflexos negativos para a programação local da emissora, que era toda ao vivo.
Alguns dos pioneiros da televisão foram: Guilherme Neto, Narcélio Limaverde, Augusto Borges, Irapuan Lima, Neide Maia, B. de Paiva, Ary Sherlock, Eduardo Campos, Karla Peixoto, João Ramos, Marcus Miranda (o Praxedinho), Emiliano Queiroz, Renato Aragão, Antônio Mendes, Wilson Aguiar, Wilson Machado, Polion Lemos, Aderson Braz, Gonzaga Vasconcelos, Ayla Maria e Armando Vasconcelos.
Com a crise financeira do grupo Diários Associados, a TV Ceará entrou em decadência até sair do ar em 1980, numa melancólica transmissão de despedida, realizada em noite de vigília.
(Fotos: Google)
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