Régis Canalha.
Babá estreava o Opala Comodoro, novinho em folha, que seu pai Edson havia acabado de comprar na Simplex. Ora, todo invocado e cartando alto, se mandou foi pro Country Club, lá do outro lado do rio, em Sobral. Seu companheiro de noitada: o saudoso Régis Canalha!
Na tertúlia, a dupla surfava na gloriosa Cuba Libre e, entre tirar uma menina e outra pra dançar, Babá se mostrava desfilando em volta do salão, balançando numa mão a exagerada dose e na outra o chaveiro de bola de acrílico do tamanho dum bonde, comprado na Sandra Novo Mundo (ou foi na Sovaril?).
Pois bem, a noite passou foi ligeira e na saída do clube, já na ladeira pra pegar a BR-222, Babá acelerou e, apressado que só, perguntou:
- Canalha, dá?
- Dáaa... (POU!!!) não... – Respondeu Régis, pausadamente, enquanto um caminhão pegou de cheio o Comodoro, bem no meio, chega o carro virou!
- Mas, Régis, você disse que dava… - Tonto, comentou Babá.
- Eu disse, “dá… não”…
Os dois escaparam com vida, graças à Deus, e o Opala do Seu Edson... Babau! Deu perda total...
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