Conta a história da boemia alencarina que, após uma exaustiva noitada em Fortaleza, Seu Chico Figueiredo se aboletou deitado no banco de trás da sua camionete cabine-dupla e mandou seu estreante motorista seguir viagem à Sobral. Acontece que o novato – crente, de religião –, por insistência do patrão, havia ingerido umas cervejas, o que não era do seu costume.
Resultado, mal pegou a BR-222, o efeito do álcool fez-se valer e, embriagado que só, resolveu recorrer ao patrão:
- Chega, Seu Chico, que eu tô vendo duas estradas...
Que é que eu faço?!
Seu Chico, já cochilando, respondeu:
- Vá pela melhor!
Seu Chico inteiraria hoje 90 anos.
Para Seu Chico, o filho Alex escreveu:
ResponderExcluir“Saudades, meu velho.
O Riacho do Navio continua correndo nas minha artérias danificadas pelo tempo e pelas intempéries.
Xote, Xaxado e Baião andam sempre comigo no meu matulão.
O nó que o amarra está preso na minha goela e os olhos de Xandu marejam juntos com os meus.
Só sabiá sabia do amargo do jiló que deixou cintura fina no meio do salão. Partiu.
Saudades, meu velho.
Doedoras, mas doces que nem o caldo da cana que você derramou no meu buxim.
A gente se vê em breve.
Inté.”
Tive o Prazer de conviver com o mesmo, quando criança saiamos da praça da Santa Casa,prá ir jogar na praça da varzéa, ele morava na esquina, Cidadão de bem deixou uma boa prole.
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